O meu amigo Cláudio Knierim, durante uma reunião da Comissão Municipal dos Festejos Farroupilhas, alertou para os riscos de acidentes e incêndios no Parque da Harmonia durante o acampamento da gauchada. Usou a expressão “favelão gaudério” para exemplificar o improviso com que tudo estava sendo feito, apontando até a falta de hidrantes e a impossibilidade de uma operação de combate a um eventual sinistro. Pronto, foi o que bastou para que ele virasse alvo fácil dos cetegistas e da imprensa. Mas razão é algo que o amadorismo encobre e que os fatos descortinam.
Pois bem, agora todo essa desordem da implantação do acampamento veio à tona. As pessoas estão lá trabalhando sem nenhuma norma de segurança, desrespeitando as leis trabalhistas e o resultado não se fez esperar. Um trabalhador que estava montando um dos piquetes caiu de uma escada e teve o braço decepado por uma serra elétrica. Por pouco não perdeu a vida. E agora, gauchada policialesca? Não é tudo mesmo feito na base do empirismo? O Cláudio Knierim não tem nenhum embasamento? Por acaso suas edificações estão observando algum regulamento ou regulamento só serve para criar uma cultura oficial para o Rio Grande do Sul? Acho que suas mentes brilhantes não tratam de artigos somenos e de varejo. Agora foi um braço de um membro da arraia miúda. Mas vocês têm um desfile, uma ostentação, uma recriação artificial do passado para ordenar. O caos subjacente não pode ser apontado, muito menos nomeado. Cláudio Knierim deu aos membros do MTG a figura de linguagem trocada. Usou uma comparação enquanto eles esperavam, no máximo, um eufemismo bem comportado.
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