Nesta quinta-feira, dia 8 de novembro, tive a oportunidade de absorver os grandes conhecimentos culturais, gramaticais e literários do meu colega professor Paulo Flávio Ledur, pelo qual tenho uma admiração genuína que não é de hoje. O Ledor é operoso e criativo e tem uma trajetória vitoriosa de editor no Rio Grande do Sul, com um trabalho que enfrenta as conhecidas adversidades de trabalhar com cultura num país de milhões de desinteressados pela leitura.
A palestra foi muito dinâmica e abordou vários pontos, todos palpitantes mesmo, envolvendo literatura gaúcha, tradução, revisão, relação entre gramática e literatura e pontuação. Sobre o ponto e vírgula, a propósito, me lembrei de uma preocupação que tenho com esse sinal a ponto de, como revisor e editorialista de jornal, afirmar que ou o jornalismo acaba com o ponto e vírgula ou o ponto e vírgula acaba com o jornalismo.
A Feira do Livro de Porto Alegre está de parabéns por propiciar aos seus frequentadores um evento tão relevante com um profissional de tal qualidade. Tenho certeza de que se o professor Ledur estivesse no centro do país, teria hoje renome nacional. No entanto, reservou-nos o privilégio de poder encontrá-lo pelas ruas e eventos da capital gaúcha. Muito obrigado, mestre!
P.S.: Não fui pelo certificado de participação, mas recebi a honraria.