"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
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Textos
LOBO DA COSTA, MEMÓRIA E LEGADO

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A Sociedade Partenon Literário, presidida pelo escritor Benedito Saldanha e integrada também pelo abnegado escritor Serafim de Lima Filho, está homenageando hoje uma série de pessoas ligadas à cultura e às artes com a comenda Lobo da Costa, evocando a memória e a obra do poeta pelotense. Os agraciados são Diego Petrarca (poeta e professor), Elroucian Motta (poeta), Bianca Obino (cantora), Lilia Manfroi (poeta e artista plástica), Jerônimo Jardim (cantor e compositor), Jose Renato Leão (diretor teatral), Márcio Gobatto (produtor cultural), Vera Salbego (poeta e professora), Alcir Nicolau (escritor), Airton Pimentel (cantor), Aury Hilário (músico), Néstor Monasterio (diretor teatral), Ademir Bacca (poeta), Letícia Moller (escritora), incluindo este modesto articulista. Trata-se de um evento meritório, mas que encerra também um significado singular de resgate histórico de um autor/personagem, coisa pouco comum nos dias de hoje, infelizmente.

      Coincidentemente, há alguns dias reencontrei um texto que escrevi sobre o alvorecer da literatura gaúcha, indo de Delfina Benigna da Cunha a Damasceno Vieira. É um texto didático, disponibilizado em www.landrooviedo.com, sem maiores pretensões do que ajudar na divulgação dos movimentos literários e autores. Entre eles, está Lobo da Costa. Para elaborar o verbete do autor, socorri-me do belo trabalho da professora e escritora Alice Campos Moreira, publicado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL), entidade de relevantes serviços entregues à cultura do RS, além do livro "Auras do Sul", lançado em 1981 pela Martins Livreiro, editora de olhar sulino, com apresentação do saudoso irmão Elvo Clemente, operoso na divulgação das coisas do Rio Grande do Sul.

     Certamente, hoje o Museu Julio de Castilhos há de estar repleto de pessoas para reverenciar a memória de Lobo da Costa, que integrou o Partenon Literário no século XIX. Mais do que homenageados, os que receberem a comenda serão partícipes de um ato coletivo em prol do legado de um poeta essencial na gênese de uma identidade regional, mas eivada de uma profunda universalidade.

landrooviedo@correiodopovo.com.br

professor, escritor, advogado

PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2012.
JORNAL CORREIO DO POVO


 

Landro Oviedo
Enviado por Landro Oviedo em 26/03/2012
Alterado em 27/03/2012
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