"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
"Somente buscando palavras é que se encontram pensamentos" (Joseph Joubert)
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Meu Diário
02/03/2019 19h08
EU ACHO ESTRANHO. E VOCÊS?

Não deve ser por acaso, né?

Publicado por Landro Oviedo
em 02/03/2019 às 19h08
 
15/02/2019 18h11
CRIME BRUTAL SUAVIZADO NO RIO DE JANEIRO

     Um segurança do supermercado Extra, no Rio de Janeiro, imobilizou um jovem com problemas mentais por meio de um golpe de artes marciais conhecido como mata-leão. Em função disso, ele sofreu um sufocamento e acabou morrendo. O fato ocorreu nesta quinta-feira, dia 14.2.2019. Na delegacia, o segurança pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado. Tudo indica que será indiciado por homicídio culposo. Aí é que está o nó górdio da disfunção delituosa. 
     Dolo direto é quando a pessoa quer o delito. Um exemplo é quando uma pessoa armada aborda outra e atira para matar, ocasionando-lhe o óbito. Dolo indireto é quando ela assume o risco, sabendo que pode causar um resultado sem importar com ele. É o caso de um motorista que entra em uma rua movimentada a mais de cem por hora atravessando sinais vermelhos. São casos de homicídios dolosos. Já no homicídio culposo, não se pretende um resultado, mas ele ocorre por imprudência (fez o que não devia), negligência (não fez o que devia) ou imperícia (fez o que não sabia).
     Pois bem, é uma impropriedade esse segurança, caso isso venha a se confirmar, ser indiciado por homicídio culposo. Na verdade, ele assumiu o risco quando cortou o fluxo da respiração do rapaz imobilizado. E tudo fica ainda mais grave no caso dele por se tratar de um profissional que recebeu treinamento. Agrava ainda sua situação a constatação de que ele foi avisado pelos populares que a vítima estava morrendo. O indiciamento por homicídio doloso é um imperativo.
     A vida é um bem que nenhuma condenação correta mitiga. Muito menos a má aplicação da lei quando flerta com a impunidade.

Publicado por Landro Oviedo
em 15/02/2019 às 18h11
 
13/02/2019 23h02
GATUNAGEM FRONTEIRIÇA HÁ UM SÉCULO

     O Correio do Povo desta quinta-feira, 14.2.2019, publica, na coluna “Há um século no Correio do Povo”, editada pelo meu colega Renato Bohusch, uma nota em que há um relato singular de um furto em São Gabriel. Não é de hoje que estamos à mercê dos amigos daquilo que é dos outros. E dê-lhe prejuízos.


Publicado por Landro Oviedo
em 13/02/2019 às 23h02
 
31/01/2019 21h51
TERMOS GAÚCHOS

É bem assim. E mais: TIANGA, TALUDO, MONARETA, MOCHINHO, CHANGA, BOLICHO, PIÁ, PÃO SOVADO, CACETINHO, GUIDES, GORRO, CAMPEIRA (jaqueta), CARPIM, ALOITAR, BAFAFÁ, PELUDEAR, CAMBICHO, CANTERA, PAPA, FIDÉU, REMOLACHA, SESTROSO, ABICHORNADO, REDOMONA, TAURA, MAULA, CUSCO, JAGUARA, MANICLA, BOLITA, BOCO, BODOSO, LASQUEADO...

 

Publicado por Landro Oviedo
em 31/01/2019 às 21h51
 
27/01/2019 22h28
REFORMA TRABALHISTA MATA DE NOVO AS VÍTIMAS DE BRUMADINHO

     Até o momento, já são mais de 50 mortos em Brumadinho e centenas de desaparecidos. Essas pessoas, certamente, tiveram seus direitos violados e muitos pagaram a negligência e indiferença alheias com a própria vida. Agora, quando as famílias e as vítimas forem à Justiça pedir reparação, a empresa Vale será beneficiada por conta da Reforma Trabalhista, que foi aprovada com o voto de Jair Bolsonaro e da direita, proposta pelo governo de Michel Temer.
     E onde está o nó górdio dessa indecência legal? Ocorre que, no texto da famigerada reforma, a reparação moral está vinculada a 50 vezes o valor do último salário. Quando menos o salário do trabalhador, menos sua vida vale para os patrões. Assim, no caso de quem ganha em torno de um salário mínimo, a indenização chegará, no máximo, a R$ 50 mil. Isso é o que vale para a Vale e para a maioria dos parlamentares que aprovaram essa excrescência a vida de um trabalhador. Pobre país nas mãos desses psicopatas sociais.
     Não é à toa que o governo de Jair Bolsonaro extinguiu o Ministério do Trabalho. Para que os empresários possam explorar sem serem incomodados por alguma fiscalização. Afinal, vivemos a era da livre iniciativa. Mesmo que a liberdade seja para tirar a dignidade de quem trabalha, quando não sua vida.

Publicado por Landro Oviedo
em 27/01/2019 às 22h28
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