"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
"Somente buscando palavras é que se encontram pensamentos" (Joseph Joubert)
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Meu Diário
07/10/2017 02h28
CRIMES CONTRA OS ANIMAIS

     Neste domingo, 8.10.2017, o jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, publica uma matéria especial sobre o tráfico de animais, o terceiro pior comércio ilícito, só perdendo para armas e drogas. São 32 milhões de seres retirados por ano da natureza. De cada dez animais traficados, só um sobrevive. Esses e outros dados ilustram uma triste matéria que mostra que vivemos em uma sociedade doente, com um capitalismo que só aprofunda a miséria e a barbárie. Pior é que o próprio sistema ilude, com fórmulas neoliberais e partidos tradicionais, prometendo resolver os problemas que a própria elite cria. É como se o assassino pudesse prometer à família a ressurreição da vítima.

    A partir desta reportagem, assinada pela minha colega Simone Schmidt, escrevi o editorial da segunda-feira (foto). A maneira como a dita civilização trata os animais e os segmentos vulneráveis mostra bem que estamos longe da sanidade social e da justiça mínima para garantir uma parca felicidade neste mundo complexo. Decididamente, um mundo dominado pelo capital não é um bom hábitat para a fauna e a flora.

 

 

Publicado por Landro Oviedo
em 07/10/2017 às 02h28
 
21/09/2017 23h45
FEMINISTAS, HORRORIZEM-SE!

Parafraseando Vinícius de Morais, as muito feministas que me perdoem, mas ser o macho reagente é fundamental, atendendo a pedidos.

Esta matéria fala disso:

https://estilo.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2017/09/21/mulheres-contam-o-que-gostam-de-escutar-na-hora-do-sexo.htm

 

 

Publicado por Landro Oviedo
em 21/09/2017 às 23h45
 
01/09/2017 00h09
MÁRIO BARROS, VIOLÃO GAÚCHO E UNIVERSAL, SAUDADES "CINCHADAS"

     Neste 31 de agosto, simbólico por representar um mês de adversidades, partiu o grande músico e artista Mário Barros, um virtuose do violão. Ele é autor de grandes clássicos da música gaúcha, como “O rio e eu”, e detentor de vários prêmios em festivais de canções nativistas pelo Estado. Além disso, o que pouca gente sabe, era detentor de um vasto repertório de música clássica. Já gravou LPs incluindo autores consagrados como Bach, Mozart e Beethoven, entre outros.
     Eu sempre soube do valor do Mário Barros e tive a oportunidade de, em várias ocasiões, manifestar isso a ele. E não apenas com palavras. Sempre que me encontrava, ele fazia alusão a uma homenagem que lhe prestei com uma medalha e uma noite festiva em torno de sua obra na Casa do Poeta Rio-Grandense (foto com Lupicínio Rodrigues Filho à minha esquerda), na época presidida pelo saudoso poeta Nélson Fachinelli.
     Seguidamente, nos encontrávamos no Bar do Beto, em Porto Alegre, mediados pelo nosso amigo comum Dinarte Valentini, para falar sobre música, cultura, amores, histórias e poesia. Seu coração generoso estava sempre aberto aos amigos. Também o encontrava nos acampamentos temáticos no Parque da Harmonia, quando tocava para um público por vezes duvidoso para a qualidade da sua arte. Mas todo artista tem que ganhar a vida e fazer prevalecer seu talento.
     Mário Barros se foi. Seu legado continuará onde houver alguém disposto a falar de amor e a ouvir canções de boa tessitura. Se foi, mas ficará. Seu sorriso franco, seu ar jovial de quem vive cada momento, sua verve de menestrel ficarão conosco. Os acordes de violão dobram por Mário Barros, num missal sonoro que precede seu ingresso na saudade dos corações sensíveis e famintos de arte suprema. Muchas grácias, maestro.

Publicado por Landro Oviedo
em 01/09/2017 às 00h09
 
09/08/2017 17h05
PROCURADORA-GERAL DO TEMER

     A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, está imiscuída em encontros clandestinos e nada republicanos com o presidente Michel Temer. A trama sórdida contra a Lava Jato já está sendo urdida. Grande conluio se avizinha. A desfaçatez não tem limites.

 

Publicado por Landro Oviedo
em 09/08/2017 às 17h05
 
03/08/2017 18h27
DECLARAÇÃO INFELIZ

     Recentemente, como debatedor do Jornal da Cultura, da TV Cultura, o médico, pesquisador e professor Paulo Saldiva fez um comentário em defesa do desarmamento da população salientando que deve ser muito difícil para um cidadão comum, sendo obrigado a se defender de um bandido, ter que carregar a culpa de ter tirado uma vida de alguém. Eu acho impossível é ele ter esse sentimento de culpa se for morto pelo mesmo bandido. O poder público corrupto impede as pessoas de se defender. Que escárnio!


Publicado por Landro Oviedo
em 03/08/2017 às 18h27
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