Na sua edição de 16.6.1922, o Correio do Povo publicava:
"As ruinas do templo de S. Miguel
O Instituto Historico Geographico do estado dirigiu um appello ao intendente de Santo Angelo afim de evitar o desapparecimento das ruinas do templo de São Miguel. Na reunião do conselho da Sociedade Central de Architetos, no Rio de Janeiro, o sr. Morales de los Rios Filho communicou aos presentes que a egreja de São Miguel, na cidade de Santo Angelo, estava sendo demolida pela Intendencia Municipal da mesma cidade, por necessidade de ser ampliado um logradouro publico, e as obras de arte do templo estavam sendo carregadas pelo povo, como se fossem objectos sem valor. Propoz então o sr. Morales de los Rios, que a Sociedade officiasse ao intendente da cidade, pedindo para guardar os principaes motivos esculptoricos da nossa architetura do seculo XVII."
Esta postagem é de suma importância por mostrar dois movimentos em relação às ruinas da missão de São Miguel. Uma é a ação destruidora do então intendente de São Ângelo. Outra, é oportuna reação do professor e arquiteto Morales de los Rios Filho, que conseguiu a adesão de sua entidade para pressionar o chefe do poder local para impedir aquela insanidade, no que foi bem-sucedido.
Isso mostra seu esforço, dele que nem era do RS, para preservar o maior patrimônio gaúcho e também do acervo da humanidade. Fica a pergunta: quando haverá um nome de rua, um monumento, uma homenagem para quem lutou bravamente contra a depredação da memória viva da história rio-grandense?
Ou será que seu legado vai se perder na eterna ingratidão das gerações posteriores?
Minha coluna "Livros, língua e vida" no jornal Nova Folha, de Guaíba-RS (10.6.2022).
Para ler, clique abaixo:
Minha coluna "Livros, língua e vida" no jornal Nova Folha, de Guaíba-RS (3.6.2022).
Para ler, clique abaixo:
https://rl.art.br/arquivos/7530016.pdf
Minha coluna "Livros, língua e vida" no jornal Nova Folha, de Guaíba-RS (27.5.2022).
Para ler, clique abaixo:
https://rl.art.br/arquivos/7525671.pdf
Eu tenho um orgulho extremo de ser amigo ou de ter sido amigo da maioria dos integrantes de uma geração destemida de Passo Fundo, que enfrentou a ditadura militar em defesa da democracia e dos valores humanitários. Nesse rol, entre muitos outros, eu coloco Antônio Amantino, Ubiratan Porto, Paulo Monteiro, Argeu Santarém, Luiz Carlos De Césaro, Bona Garcia e Ivaldino Tasca. É por isso que eu me sinto felicíssimo por poder divulgar a obra do Ivaldino, esse mestre das letras e do jornalismo, colaborando para uma página de realce de seu trabalho literário no Caderno de Sábado, de 21.5.2002, no Correio do Povo. Isso me rejuvenesce. E a palavra gratidão não é despropositada.
Clique abaixo para ler.