Hoje, 27.12.2014, o meu tio e meu irmão Délvio Oviedo completa mais um ano de vida. Eu quero dizer que é uma dádiva tê-lo conosco hoje e sempre. A mim ele sempre serviu como referência, como exemplo de luta. Desde nossas origens humildes no Itaqui, lutando para sobreviver vida afora, levamos um jeito comum, uma moral ilibada herdada da minha vó, Alda Escobar Cruz (Vó Nenê), que nos ensinou que deveríamos ter retidão de caráter em todos os momentos, para que fôssemos dignos de merecer o apreço das pessoas de bem, daqueles que têm valores e que não são venais, que não se vendem e se não rendem pelos apelos mais fáceis. O Délvio tem uma estirpe, um DNA, que nos faz casca grossa com as vicissitudes cotidianas, como se estivéssemos sempre prontos para resistir em busca de um lugar ao sol. Não somos fáceis, mas somos abertos para ser melhores a cada dia, unidos por uma memória que faz nosso presente e assim fará o nosso futuro. Tivemos caminhos improváveis para chegar aonde chegamos. Somos gratos a todos e a cada ano sabemos que nossas ações aproximam as estrelas e os sonhos. Muito grato, parceiro. Mesmo longe, estamos mais pertos do que nunca. Feliz aniversário.
Eu quero, publicamente, pedir escusas ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff por minha incapacidade de gerir minha própria hidrelétrica (eu nem sabia que tinha uma), colocando o país sob risco de apagão. Por incompetência, terei a bandeira vermelha na minha conta de energia em janeiro de 2015. São três bandeiras: a verde (que não paga), a amarela (que paga um pouco) e a vermelha (que paga mais). Eu fui justamente jogar a nação na bandeira vermelha. Prometo que vou me esforçar para administrar melhor minha hidrelétrica nos próximos meses. Mas acho que o governo não deve contar muito comigo não. Sou um inapto para cuidar dos meus próprios interesses, com consequências graves para todos. (Alguém tem um lampião para me emprestar?)
Os usuários de Internet no país, principalmente os que se obrigam a usar o sistema pré-pago móvel, estão abandonados à própria sorte. Agora, as operadoras TIM, Claro e Oi já anunciaram que vão cortar a navegação quando acabarem as franquias contratadas. Essa é uma forma de obrigar os clientes a pagar mais por um serviço ineficiente. O consumidor brasileiro está sendo tratado como se estivesse na fila do SUS da telefonia. É uma Internet “de escada”. Peguem seus tacapes. Vamos à luta.
Leia nesta edição:
- Bem-vindo ao estelionato eleitoral de Dilma Rousseff e do PT
- Reação ao Estatuto do Desarmamento
- Caderno de Notas ("EMPLACAMENTO", “MEMÓRIA", “PSOL", “MARILINDA") ...
- Memória oportuna / RBS tenta reabilitar Antonio Britto
- Literatura / O arúspice
Para ler, clique em
http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/5078469.pdf?1419308443
Ter convivido e ter sido amigo de um músico e compositor como Waldir Garcia (pai da Kátia), talentoso artista, ex-integrante do grupo musical Os Tapes, é um grande orgulho para mim. Agradeço à Jussara Moreira por trazer a lume esse resgate, um texto escrito pelo próprio Waldir Garcia para o jornal local. O tempo passa, mas as vivências são para sempre dentro da nossa efemeridade.