"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
"Somente buscando palavras é que se encontram pensamentos" (Joseph Joubert)
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Meu Diário
17/05/2012 18h55
EU LI O QUE EU LI?

Acabo de ler na imprensa que o governo anêmico e midiático de Tarso Genro (PT-RS) vai promover um novo concurso para o magistério. É de estarrecer: nesta semana estão divulgando os resultados do concurso que está em andamento e já estão pensando no próximo. Alegam que as vagas não foram preenchidas porque os professores estão despreparados. Parece piada, mas querem especialistas por um salário aviltante. Desse jeito, nunca vão preencher, mas vão continuar cobrando cerca de R$ 120,00 por uma inscrição, o que também é um motivo mais do que evidente de esvaziamento. Só mesmo a arrogância que move essa gente para procurar transfigurar a realidade a seu favor.

A educação em mãos de amadores é como decorar a sala com o bode. Bota uma cor de burro quando chove.

Publicado por Landro Oviedo
em 17/05/2012 às 18h55
 
10/05/2012 14h07
PENSANDO BEM IV... (ELEIÇÃO PARA A PREFEITURA DE PORTO ALEGRE)

Na eleição para a prefeitura de Porto Alegre, Manuela é mais do mesmo e Fortunati é o mesmo a maior.

Publicado por Landro Oviedo
em 10/05/2012 às 14h07
 
24/04/2012 21h25
MÁRIO CARPES, O NOSSO ADEUS NÃO É PARA SEMPRE

   Há alguns dias recebi uma notícia que me deu um sofrenaço no coração: Mário Carpes havia morrido. Eu estava andando em plena Andradas (Rua da Praia), no centro de Porto Alegre, e o chão me faltou. Recebi uma ligação do Rafael, filho do Mário, que me contou o que havia acontecido. Eu não podia acreditar. Receber uma notícia assim dá vertigem, incredulidade, um atarantamento, uma vontade de dizer tudo e não falar nada, um misto de irresignação e impotência. Desliguei o telefone e continuei andando, como quem vai a esmo, pisando em nadas, num descompasso febril.
O Mário Carpes era uma dessas pessoas que têm aura e transparência. Ele fica nosso amigo sem formalidades. Bastava vê-lo abrir um sorriso e a gente já se sentia acolhido. Uma amizade com o Mário não precisava evoluir. Ela já nascia pronta e ele nos cativava de ofício, num upa. Conheci-o por ocasião do lançamento do CD do Délvio Oviedo na Estância de São Pedro, penso que em meados dos anos 2000.
O Mário tinha um orgulho ferrenho de ter nascido em Itaqui, coisas que nós, itaquienses, costumamos ter num grau muito elevado. Sempre que nos encontrávamos pelas ruas da Capital, Itaqui e as pessoas que nela moram ou moraram eram um dos nossos assuntos. Lembro-me do Mário sempre ativo na programação do piquete Portal do Rio Grande, durante a Semana Farroupilha. Quando ele estava lá, inebriava o ambiente com sua presença marcante e com seu jeito expansivo, sempre instigando um clima de congraçamento e de culto às coisas belas de Itaqui.
Eu sei que o Mário Carpes vai fazer uma falta enorme, para Itaqui, para seus amigos e, principalmente, para seus familiares. À sua esposa Tânia e aos seus filhos quero dizer que me sinto privilegiado por ter convivido com uma pessoa de tal estirpe, de alto relevo afetivo, social e profissional. Sua memória e suas diversas facetas como homem, como empreendedor, como formador de uma linda família, como amigo dos seus amigos hão de minorar a dor e ajudar a enfrentar esse aflitivo momento de perda.
    Aos itaquienses digo que se foi um dos nossos bravos, desses que amou nossa cidade com a força mais recôndita da sua alma. Resta agora esperar que a Câmara Municipal reconheça o trabalho do Mario Carpes e conceda-lhe uma justa homenagem, talvez uma denominação de rua para que o seu nome integre para sempre o mapa de Itaqui.
    Adeus, Mário Carpes, até um dia, pois o nosso adeus não é para sempre, como está insculpido no pórtico de Itaqui. Só mais uma coisa: para te homenagear, deixo esta quadra. É tua, pela falta que irás nos fazer. (Landro Oviedo)

“Mario Carpes, meu amigo
Legenda do Itaqui
O mundo vai seguir mundo
Mas menos mundo sem ti.”

 

Mário Carpes, Tânia (esposa), eu e Pacheco (sogro) durante a Semana Farroupilha (2011), em Porto Alegre, no piquete Portal do Rio Grande

Publicado por Landro Oviedo
em 24/04/2012 às 21h25
 
23/04/2012 15h09
PONTUAÇÃO - COM QUEM FICA A HERANÇA?

 

"Um homem muito rico estava muito doente e à beira da morte. Pediu que lhe dessem um papel e uma caneta e escreveu o seguinte:

'Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres'

Entretanto, ele morreu antes de fazer a pontuação do texto.

Para quem ele deixou a fortuna?

Quatro eram os concorrentes à herança. Cada um com interesses próprios, pontuou numa cópia do bilhete sua própria versão do que escrevera o homem rico.

A irmã pontuou da seguinte maneira:

'Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.'

O sobrinho, desta forma:

'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.'

O alfaiate:

'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada dou aos pobres.'

Os pobres da cidade:

'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada. Dou aos pobres!'”

Como se pode ver, o deslocamento de uma vírgula pode também implicar deslocamento de interesses.

 

Fonte: "Minimanual de Gramática" (Karolina Lopes, Ed. Editora DCL - Difusão Cultural do Livro, São Paulo, 2010, p. 239)

Publicado por Landro Oviedo
em 23/04/2012 às 15h09
 
09/04/2012 23h48
PENSANDO BEM III...

A nossa rebeldia missioneira mede situações passadas, mas não tem reação diante do cenário atual, quando o Rio Grande e o Brasil estão à mercê de uma súcia ardilosa, gananciosa e aproveitadora. Bom mesmo é prosseguir com um olhar crítico sobre o passado, mas sem abrir mão de ações efetivas no presente para mudar esse quadro degradante. Ao mar, Garibaldi; Anita, à luta; Neto, toma as campinas; Rossetti, escreve teus manifestos.

Publicado por Landro Oviedo
em 09/04/2012 às 23h48
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