Leia nesta edição - Número 22 - Novembro de 2013
* Passaporte especial é título de nobreza na República petista
* Por que tem que mudar a legislação penal
* CADERNO DE NOTAS ("ROSANE DE ALUGUEL", "PELEGADA", "ANATEL", "MANOELITO DE ORNELLAS")
* PARECE PIADA / PT desarma crianças. Bandidos continuam armados
* DAS MEMÓRIAS DE IVAN PEDRO DE MARTINS (1914-2003) EM “A FLECHA E O ALVO” (1994) / Getúlio Vargas, o ditador asqueroso
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Meu velho fogão campeiro
De um tempo que sói na mente
Dos utensílios da vida
E do labor da nossa gente
Numa cozinha crioula
Sou guri de alma candente.
"Entre a flor e o pecado" (Miguel Limberger): bela capa, belo livro, belo texto, belos contos. Lançamento neste dia 8.11.2013, às 15h, Feira do Livro de Porto Alegre. Recomendo.
"Este é meu último livro. São 26 contos de temática moderna, onde crio e recrio situações de nosso dia-a-dia. Publicado pela Editora Alcance de POA terá lançamento dia 29.11 às 18h. na Feira do Livro de Sobradinho e dia 08.11 às 15 h. na Feira de Porto Alegre entre outras feiras. Quem quiser despetalar a flor ou invadir o pecado adquira um exemplar ou peça para mim pelo face ou pelo e-mail:escritormiguel@yahoo.com.br"
Nesta quarta-feira, 6.11.2013, até como um bálsamo num dia que acabaria marcado pela desclassificação do Grêmio na Copa do Brasil diante do Atlético Paranaense, recebi, no meu escritório, uma visita honrosa, calorosa e fraterna do grande poeta, compositor, pesquisador e produtor cultural Gilberto Carvalho. Para quem não o conhece num primeiro momento, ele é autor de clássicos da música gaúcha, como “Negro da gaita” (em parceria com Aírton Pimentel) e “Pássaro perdido” (com Marco Aurélio Vasconcelos), entre outras obras magníficas.
Foi uma tarde de turbilhão cultural, como para colocar em dia os assuntos de que nunca falamos. Califórnia da Canção, vinhos, poesia, Sepé Tiaraju, Missões, Pulperia (um bar temático que existiu em Porto Alegre), amores, amizades, saudades, história, autógrafos, canções, personagens, textos, contextos e projetos.
Grácias, hermano, pela deferência desse “oh de casa”. Volta sempre, porque a casa é tua. São esses momentos que fazem com que a vida vigore em plenitude, pois então nos é permitido iluminar um cotidiano anunciado com a luz que desvela mundos escondidos, como nos tempos áureos da nossa juventude, quando cada dia era uma festa. “Saludos” de fronteira, de alma e de coração.