Soube hoje, 18.3.2020, da morte do ator João França, que participou de muitos trabalhos importantes no teatro e no cinema do Rio Grande do Sul. Em seu currículo constam “Histórias curtas”, da RBS TV, afiliada da Globo, e filmes como “Legalidade” e “Netto perde sua alma”, no qual protagonizou uma cena que considero antológica.
Eu sei que o desconhecimento é a regra e o reconhecimento a exceção. Mesmo assim, sempre me causou estranheza o fato de um ator da estirpe do João França não ter seu talento reconhecido para além das fronteiras do Estado.
Todos os que conviveram com o João França só têm palavras de carinho por sua bonomia e admiração por sua criatividade. Eu me junto a eles. Minha saudade, amigo João França. Teu brilho e tua verve cativante ficarão como lembranças que mitigarão tua ausência. Tua obra será nossa companhia e nela tu estarás presente com tua grandeza de artista e de ser humano digno e solidário. Minhas condolências à família e aos seus amigos.
Leia abaixo a matéria do jornal Correio do Povo sobre a trajetória do ator João França:
Só há um brasileiro que está imune ao coronavírus. Todas as tentativas do vírus para encontrá-lo têm sido infrutíferas. "Cadê o Queiroz?", pergunta ele.
Eu não entendo por que os namoros e casamentos não podem ter um mês de folga para ambos os dois se até os empregos mais detestáveis garantem 30 dias de férias.
Todo o noticiário do Brasil hoje se transformou numa mera atualização contábil do coronavírus.
Com essa mente embaçada
E os seus ditos triviais
Angaria seguidores
Que são quase os seus iguais
Bem como diz o poeta
Nas suas verdades verbais.