Os bolsonaristas e os petistas têm muito em comum: são alienados ideologicamente, escolhem corruptos de estimação e não têm pudor em deturpar os fatos.
O bom professor de português, ao contrário do que muitos pensam, não é um catador de “erros” de linguagem, mas um profissional que valoriza a linguagem e a comunicação eficaz, buscando uma adequação entre texto e contexto.
Nunca subestime um idiota. Eles reunidos podem mudar o rumo da história.
O que muitos chamam de mulher fácil, eu chamo de mulher sincera. Só os machistas usam esse rótulo.
O filme é excelente e emocionante, recomendo a todos. O tema das atrocidades do nazismo visto pela trajetória individual de Tsecha Szpigel é muito presente na obra e fica a pergunta recorrente: como o fanatismo pôde levar a tanta crueldade e indiferença? Tecnicamente, o documentário também é muito bom.
Os valores nazistas continuam por aí, à espera dos seus defensores. É preciso estar atento. Tsecha sobreviveu ao envio para o campo de concentração e teve sua família dizimada. Conseguiu embarcar para o Brasil em 1949, com seu marido e filho pequeno, apesar de um clima de adversidade para os refugiados.
O documentáro foi feito a partir do relato da própria Tsecha, dos seus familiares, de fotos e imagens de arquivos familiares (ainda bem que diretor Fábio Kow, neto, ganhou uma filmadora aos nove anos) e de imagens e vídeos históricos. O fio condutor da narrativa é a vontade suprema de Tsecha de viver. Somente isso a manteve viva para narrar e advertir. Sua história de vida é um duro aprendizado e mostra que, se somos feitos para esquecer e lembrar, o verbo lembrar é fundamental para a memória coletiva em qualquer época, notadamente em tempos sombrios como os que vivemos hoje no Brasil.
(Nota: o filme neste momento está sendo exibido na Cinemateca Paulo Amorim, na Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre)