Jô Soares tem o direito de entrevistar quem ele quiser. Contudo, não tem o direito de tomar o povo brasileiro por ingênuo. Todo mundo viu, se queria ver, que a entrevista com Dilma Rousseff foi forjada para atender aos interesses do governo federal, chafurdado num mar de lama da corrupção, com os ratos corroendo o navio, e em crise política por ter esgotado seu arsenal de medidas populistas e tópicas. Entretanto, para mim, bastaria não ver nem ouvir, em nome da liberdade de recepção da informação, mas não posso deixar de constar que a encomenda foi de ocasião. Basta ver que a montanha foi a Maomé, o que não é nada republicano. Se todos vão ao estúdio do programa, por que Jô Soares fez o inverso? Certamente para ilustrar que nem todos são iguais perante o jornalismo chinfrim e vendido. Sinto muito, Jô Soares, mas teu ocaso é um caso à parte, de quem entregou uma mercadoria como se fora entretenimento e informação. Nossa paciência não é de Jó, Jô.
Nossos amigos são verdadeiros tesouros que nos enriquecem. Alguns continuam em nossas vidas, outros partiram e deixaram, de forma indelével, o frescor de sua curta existência em nossa lembranças. Não raras vezes, caminhando pelas ruas do centro de Porto Alegre, tenho a premonição súbita de encontrá-los para uma conversa afável e distraída. Em seguida, contudo, o choque de realidade me assegura firmemente que isso nunca mais será possível. É uma pena, um espinho na rosa do nosso cotidiano. Em homenagem a todos os que se foram, lembro agora destas figuras marcantes, que me tornaram melhor como ser humano por tê-las conhecido. Obrigado, João Carlos Tiburski (jornalista), Nélson Fachinelli (poeta), Argeu Santarém (jornalista) e Meme Meneghetti (ator). O tempo é implacável, mas a memória é indestrutível enquanto houver razões para lembrar e agradecer pelo convívio.
Estas dicas, em sua maioria, procedem. Acho que o material é elucidativo em muitas questões. Bom proveito a todos.
Leia nesta edição: // - Mortes no trânsito têm as digitais de todos os governos do país // - A face real da “Pátria enganadora” // - Caderno de Notas (Para fixar, iluminação pública, Sartori (PMDB-RS), O Badanha) // - Desarmamento / A lábia fracassada em prol de um estatuto falido // - Literatura gaúcha / A poesia do tocaio à altura da casa
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Curso Básico de Português
O curso em funcionamento
O professor Landro Oviedo fala sobre a língua portuguesa em programa de TV
CURSO BÁSICO DE PORTUGUÊS
Programa
Fonologia e Ortografia - Fonema, sílaba, encontros vocálicos e consonantais, dígrafos, separação de sílabas, acentuação gráfica, emprego de certas letras.
Morfologia - Estrutura e formação das palavras, classes de palavras, substantivo, artigo, adjetivo.
Morfologia - numeral, pronome.
Morfologia - verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Sintaxe: Termos associados ao verbo, termos associados ao nome, tipos de sujeito, tipos de predicados.
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Sintaxe - uso da vírgula e dos outros sinais de pontuação, concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal.
Sintaxe - crase, colocação pronominal, emprego dos prefixos, tipos de discurso.
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Carga-horária: 44 horas-aulas.
Ministrante: Professor Landro Oviedo (licenciado em Letras, especialista em Língua Portuguesa, advogado, consultor de português do jornal Correio do Povo).
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