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Autógrafos de José Machado Leal na Feira do Livro de Porto Alegre. O livro traz um apanhado de fatos históricos, histórias pitorescas e personagens da cultura rio-grandense. Os autógrafos ocorrerão neste domingo, 17.11.2013, às 15h, no estande central da Feira do Livro de Porto Alegre. Estão todos convidados. Contato direto com o autor pelo fone (51) 3212-3362.
Convite do autor e da Editora Rígel
Quero aqui, com o coração comovido, agradecer a visita, nesta quinta-feira, do Virso, o capataz "destrambelhado" da fazenda do Chiru Velho, do clã do quadrinista Sávio Moura e da série “É dura a vida no campo”. (www.saviomoura.com.br). Espero que ele goste de Porto Alegre. Desde que a Juracema não saiba (Gislaine Foletto, não pode contar), e com "permiso" do Sávio e do Vinícius Ribeiro (escultor), acho até que vou convidá-lo para visitar “as primas”. Bem-vindo, Virso, espero que te dês bem aqui, na cidade grande, embora saiba que tua estada vai ser louca de saudade da vida movimentada da fazenda.
Sempre tive Políbio Braga em alta conta, apesar de discordâncias ideológicas. Quando organizei as primeiras atividades da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), na gestão do saudoso professor Joaquim José Felizardo, em Porto Alegre, convidei-o para falar sobre economia num curso de história do Rio Grande do Sul na sala Álvaro Moreyra. Ele é um dos que mais conhecem o panorama econômico do Estado. Depois, seria revisor de sua coluna no jornal Correio do Povo. E depois leitor de sua newsletter.
Agora, pela manhã, quando li esse comentário no Facebook colocando o Uruguai como um “paiseco vagabundo”, não acreditei e fui em seu próprio perfil para rastrear e ver se não era uma montagem, dessas tantas que dariam inveja a Joseph Goebbels, o famoso ministro de Adolph Hitler. Todavia, lá estava a infeliz definição, acompanhada de outras “raivorragias”.
Não entendi esse ódio gratuito de Políbio Braga. O Uruguai é um país, como muitos disseram em suas postagens, que ostenta índices sociais e humanos muito melhores do que os do Brasil. Basta ver os rankings organizados pela Organização das Nações Unidas. Ademais, é um país que, a partir do ideário de José Artigas, deixou um legado de igualdade em matéria de educação, reforma agrária, inclusão social, de representação política, de defesa de negros, de índios, das crianças, dos idosos e das mulheres. Artigas dizia de seu povo: “Meu poder emana de vós e ele cessa perante vossa presença soberana”. E ele viveu isso, não era apenas retórica.
Também a ignorância histórica de Políbio Braga não é nada convincente. O Uruguai não foi criado por “portugueses e espanhóis”, mas foi fruto de uma revolução social e política, primeiro com José Artigas, depois com os seus abnegados lutadores que o libertaram do jugo português. Não foi obra da maçonaria, de cima para baixo, como ocorreu com Argentina, Brasil e outros países. Só me resta lamentar esse comentário e pedir desculpas aos nossos irmãos uruguaios, membros da grande nação latino-americana preconizada por Simón Bolívar.
Para entender essa foto (da lente de Mauro Schaefer), é preciso assistir ao vídeo abaixo, “Batalha”, do saite Porta dos Fundos. Qualquer semelhança é mera reincidência. Mas tudo ficou mais para uma Batalha de Itararé.
Cique aqui: http://www.portadosfundos.com.br/batalha/