"O PATRONO E A PRÓCLISE"
Artigo "O patrono e a próclise", publicado no Caderno de Sábado do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre-RS, em 14.11.2015. Landro Oviedo analisa o uso da próclise no poema "Essas mulheres", de Dilan Camargo, poeta, compositor e professor, patrono da 61ª Feira do livro de Porto Alegre (2015). No texto, o autor mostra que a próclise das orações iniciadas pelos pronomes oblíquos é hoje uma realidade linguística e mostra-se cada vez mais presente na linguagem poética, que tem o condão de referendar seu uso, tão censurado em nossas gramáticas.
Para ler, clique abaixo:
Recebi do organizador e estou repassando aos amigos e ativistas culturais o convite e a notícia da realização do 1º Congresso Estadual das Academias de Letras do RS no dia 14.11.2015. Segue cópia do e-mail e do cartaz. Contatos e inscrições: josecarloslaitano@yahoo.com.br.
Divulguem - Participem - Compartilhem
Prezado Landro Oviedo
Você é nosso convidado especial!
Pela 1ª vez os acadêmicos rio-grandenses encontrar-se-ão para celebrar o conhecimento e dividir seus sonhos e experiências.
Venha debater o papel das academias de letras no cenário cultural do estado e dos municípios, e o papel da ARL no concerto das academias municipais e congêneres.
Você faz a diferença. Compareça. Organize sua comitiva.
Aproveite e visite a Feira do Livro de Porto Alegre.
José Carlos Laitano
www.josecarloslaitano.com.br
Academia Rio-Grandense de Letras - Cadeira 27
Sessão de autógrafos
61ª Feira do Livro de Porto Alegre
“Manoelito de Ornellas: vida e obra de um ex-presidente da ARI”
Autora: Maria Alice da Silva Braga
Quando: Segunda, 9.11.2015, 19h
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Durante o lançamento de “Manoelito de Ornellas: vida e obra de um ex-presidente da ARI”, da professora e doutora em Letras, Maria Alice Braga, no Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, em Porto Alegre, tive a honra de receber a obra poética “Alvorecer”, da poetisa Beatriz de Castro, que me foi gentilmente entregue em mãos pela própria autora. Trata-se de uma poesia marcada pelo paisagem externa e "interna" dos homens e mulheres do Sul, com um sutil regionalismo, pictórico e metáforico nas imagens e no universo retratado.
De suas poesias, escolhi para postar e compartilhar com os amigos uma que intitulada “Guitarra da Mouraria”, tema muito caro aos gaúchos por representar a ideia de uma ascendência moura, tão presente na nossa cultura e, principalmente, na obra de Manoelito de Ornellas, notadamente em “Gaúchos e beduínos” (1948). Não por acaso, o texto é afetivamente dedicado a Lilia de Ornellas, filha do escritor, com o qual a autora Beatriz de Castro privou como amiga e como aluna. Bom proveito a todos.
Guitarra da Mouraria
Uma guitarra afinada
nos cantos da Mouraria
deixou arpejos de sonho
na cidadela vazia
Ai, Mouraria,
que uma estrela conduzia!
Alta noite,
a cimitarra da lua
o sonho feria...
Ai, Mouraria,
olhos de uma moura arredia!
Uma guitarra afinada
nos cantos da Mouraria
teve pena do meu fado
que era tristeza macia...
Ai, Mouraria,
que ao meu fado parecia...
Qualquer semelhança entre prática e discurso do PT e do Psol é só uma questão de gradação. Ou de degradação. Assistindo esses dias, na madrugada, a uma reunião da comissão da Câmara dos Deputados que discutia a revogação do Estatuto do Desarmamento, odiado pela população (e o povo pensa de maneira prática: "É bom só para a bandidagem"), vi os deputados federais do Psol, um a um, discursando contra a revogação e chamando os brasileiros a confiar na segurança pública do país. Não é à toa que mimetizam o governo Dilma Rousseff nessa tentativa de barrar a retomada de uma bandeira histórica dos trabalhadores: o direito à sua autodefesa. Chamar as pessoas a apoiar um sistema policial montado para beneficiar as elites e reprimir manifestações sociais é um acinte à trajetória de luta da classe trabalhadora. Essa foto diz muito: o PSol já nasce com prazo de validade e a questão toda é de tempo e de preço. Afinal, eles já recebem e aceitam muito bem contribuições financeiras de grandes empresários.