Os motoristas de ônibus de Cachoeirinha não querem mais trabalhar para sustentar a indústria da multa de trânsito no município. É toda uma estrutura montada para arrecadar, que envolve o governo de Tarso Genro, as prefeituras, o Detran, as empresas de regime privado como a EPTC, de Porto Alegre, a Brigada Militar e a até mesmo a Famurs, que reúne os municípios do Rio Grande do Sul. A categoria está realizando manifestações na cidade e dando o exemplo, assim como recentemente fizeram os motoboys. Esse é o caminho. Chega de ver esse bando de parasitas de olho no bolso de quem trabalha, usando esse dinheiro para pagar privilégios, CCs, salários de ex-governadores, jetons, diárias e outras falcatruas.
Motoristas de Cachoeirinha em luta contra a indústria da multa de trânsito
Foto do Correio do Povo/Vinícius Roratto
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Pobre povo de Porto Alegre, vai participar de um simulacro de eleições em 2012 para a prefeitura. Todos os principais candidatos apoiam os governos de Tarso Genro e de Dilma Rousseff (Fortunati, Villaverde, Manuela). O pleito vai valer apenas como prévias externas para ver quem vai abocanhar a maior parte dos cargos. Essa é a única divergência que eles têm. No resto estão fechados para perpetuar mais uma gestão de atraso e de maus serviços prestados a uma população sem voz e sem vez.
Nunca Porto Alegre teve uma eleição de fachada como a de 2012. Ação entre aliados.
Talvez a receita seja essa mesma: diante das dezenas de óbitos que já começam a ocorrer, os governos federal e estadual querem que a população lave as mãos. Vacina que é bom, nada. No Rio Grande do Sul, para uma população de 11 milhões, vieram apenas 2,7 milhões de vacinas. Depois eles vêm com aquele discurso de que querem salvar vidas no trânsito, como forma de justificar a indústria da multa. Contudo, quando realmente se trata de salvar vidas, deixam a população à própria sorte, ou à própria morte, melhor dizendo. Deve ser porque vacinar não dá dinheiro para pagar CCs e negociatas.
"Que morram os mesmos de sempre"
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