Por volta das 16h de hoje, sexta-feira, 3.5.2013, eu estava atravessando a Praça da Alfândega, pela Sete de Setembro, em Porto Alegre. Eis que vejo um pastor solitário pregando sua mensagem em meio aos transeuntes apressados e para alguns que estavam sentados nos bancos da praça. Ao lado, um bêbado só observava. Bem na hora em que eu passava, o pastor bradava nestes termos:
- Imagine chegar em casa, abrir a despensa e não encontrar sequer um quilo de arroz ou de feijão para comer. Imagine abrir a geladeira e não ter uma fruta qualquer para se alimentar.
Nisso, o bêbado, que acompanhava tudo atentamente, interveio, colaborativo:
- E nem ao menos uma cervejinha.