Leia aqui antecipadamente o texto de abertura do Megalupa 16 (Maio/2013). Compartilhe.
Não se pode dizer que o plano de perpetuação no poder não fosse bom, além de ser dirigido por um experiente quadro político chamado José Dirceu, que virou superministro do presidente Lula. Pelo projeto, o PT e aliados corromperiam o Legislativo com mesadas, indicariam a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como efetivamente nomearam, calariam a imprensa com verbas publicitárias ou com uma legislação repressiva (tentativas que continuam) e amordaçariam o MP, como tentam de novo ao apresentar a proposta de retirar do órgão o poder de investigar crimes.
De quebra, para evitar que a população criticasse mandos e desmandos, veio a proposta de controlar as redes sociais. Um ensaio disso foi feito com a Advocacia-Geral da União (AGU) tentando impedir que os internautas divulgassem as blitze arrecadatórias por meio do Twitter e do Facebook, redes sociais que expressam a livre opinião das pessoas na rede mundial de computadores. Contudo, a tentativa não vingou porque o Ministério Público Federal não embarcou nessa cantilena.
O coroamento desse plano era criar um curral de votos comprados legalmente no mercado eleitoral por R$ 100,00 em média dentro de um programa chamado Bolsa-Família e financiado pela classe média. Plano bom, mas não perfeito porque um aliado infiel (Roberto Jéfferson) resolveu entregar todo o esquema e o castelo de cartas ruiu. Serviu ainda para fins didáticos, para mostrar que o PT tem uma vocação inequívoca para a apropriação indébita e para o enriquecimento ilícito. O pior é que, para saquear os cofres públicos, o partido não mede esforços nem economiza sordidez.