Se olharmos o panorama das eleições e dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas no Rio Grande do Sul, vamos ver que há uma clara tentativa de amealhar torcedores em vez de eleitores. Os candidatos são verdadeiras cartas viciadas e as brigas entre eles são para “inglês ver”, só de brincadeira, porque, no fundo, eles têm o mesmo DNA, ou seja, a compulsão por explorar o povo. Vejamos estes aqui, por exemplo:
Ana Amélia Lemos – cria da ditadura militar, foi assessora fantasma de um senador biônico e faz parte do estafe da RBS, partido honorário das elites gaúchas.
Tarso Genro – Sem palavra. Em 2002, deixou a prefeitura para concorrer ao governo do Estado. Como ministro da Educação, assinou a lei do piso nacional dos professores e agora se nega a cumprir.
Olívio Dutra – Recebe uma imoral e ilegal pensão de ex-governador (hoje em torno de R$ 27 mil) por quatro anos de mandato, pelo qual já foi regiamente pago. Moralidade só no discurso.
Lasier Martins – Mais um aríete da RBS, como foram Yeda Crusius, Antônio Britto e tantos outros. Sem programa, sem história, sem coluna vertebral.
É por isso que o meu voto é da Frente de Esquerda. Mas não se esqueçam de que eleições não mudam a vida de ninguém. Elas são aquelas como aquelas máquinas de cassino, programadas para depenar os clientes em prol da banca.