Já faz algum tempo que não tinha contato com o meu amigo, compositor e cantor missioneiro Telmo Torres. Contudo, como nossas andanças são frequentes, cada um no seu mister na luta pela sobrevivência, até achei natural nosso distanciamento físico, sendo que nossa proximidade afetiva nunca foi afetada. De uns tempos para cá, ouvindo novamente seu CD, rodando algumas músicas dele no Chasque de Cultura, veio-me a curiosidade de saber por onde andava esse vate da cultura gaúcha. Pedi ajuda ao Sávio Moura, que é da sua região, pois o Telmo Torres é de São Nicolau e morava na Bossoroca. Sávio é de São Luiz Gonzaga. Agora, o Sávio me trouxe a notícia de que a Indesejada das Gentes nos furtou do nosso meio a presença iluminada e criativa do Telmo Torres, autor de grandes textos e grandes músicas da música nativa. E isso ocorreu em 2010. Diante de sua rebeldia, entusiasmo pela vida e verve intensa, além de sua juventude, eu não esperava por isso. A foto que ilustra esse texto nos mostra, junto com o cantor Jorge Guedes, num momento de alegria, na Estância de São Pedro, bar e restaurante gaudério de Porto Alegre, em tempos idos.
Num preito póstumo de saudade a esse grande criador e ourives das palavras sensíveis, dedico este texto intitulado “Quando morre um poeta”. Amigo Telmo Torres, tua memória e tua arte continuarão conosco enquanto nossos corações pulsarem para lembrar.
"QUANDO MORRE UM POETA"
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