Texto engenhoso, mas que parte de uma premissa falsa para chegar a uma conclusão coerente apenas com ele mesmo e desconectada da realidade. A premissa falsa é que haveria uma renovação ontológica do direito, deixando de cumprir sua finalidade democrática, para atingir os petistas e os movimentos sociais, abrindo espaços para o neoliberalismo e o capital financeiro internacional. Fazer esse corte é necessário para vitimar Lula e Dilma. Na verdade, o direito continua o mesmo, a serviço da classe dominante e os movimentos sociais já foram criminalizados na gestão Dilma com a lei antiterrorismo, apoiada pelo governo e aprovada por sua base aliada, destinada a tolher as manifestações após junho de 2013. A submissão aos agiotas internacionais se intensificou na gestão petista, gerando a gigantesca dívida pública, que, em 2015, carreou para o sistema financeiro R$ 500 bilhões só de juros. Além disso, Lula cometeu o crime de trocar a dívida com o FMI, que era de 4% ao ano, por uma de 19%, inflando a dívida pública. Isso equivale a usar dinheiro do cartão de crédito para pagar um empréstimo consignado. Sem falar no fato de que os petistas levaram três mandatos para descobrir que estavam governando com o inimigo. Ingenuidade ou má-fé?
Como filósofo, o doutor em filosofia João Alberto Wohlfart deixa desacompanhada a razão como guia e comporta-se como um bom sofista, com uma seletividade analítica que distorce fatos para obter uma coerência digna dos analistas passionais.
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