A corrupção nos governos de Lula e Dilma parece estar sendo mitigada pela corrupção do PMDB, do PSDB e de outros aliados. Não pode ser assim. Michel Temer é fruto da associação criminosa efetuada nos governos petistas, com loteamento de cargos e ataque por cotas ao patrimônio público. A mim me causa asco ver Lula na televisão tripudiando sobre Temer e querendo apresentar o PT criminoso como alternativa.
A maior dificuldade das pessoas é ver além dos partidos e das pessoas. Numa sociedade dividida em classes sociais, siglas, parlamentares, interesses, discursos não são transparentes. A classe dominante apresenta suas múltiplas figurinhas carimbadas distribuídas em programas que convergem para um mesmo interesse: manter a dominação. O PT não era do campo dos exploradores, não surgiu pra isso, mas foi comprado, o que demonstra sua venalidade e traição.
De sua parte, os trabalhadores, os assalariados, os estudantes, os intelectuais decentes, os pequenos agricultores, os desempregados, os movimentos sociais precisam descobrir com quem podem contar. Não é com o PT, não é com o PMDB, com o PSDB, com o anacrônico Bolsonaro, com a letárgica Marina Silva e com tantos outros aventureiros, aproveitadores e corruptos. É preciso conhecer os inimigos.
Agora é hora de ir para as ruas, para as praças, para a luta ao encontro de novas ideias re perspectivas para o país. Ninguém quer mais do mesmo. É fora Temer, adeus Lula e Dilma, fim da corrupção, punição de todos os corruptos. É nas ruas que se enxerga um novo horizonte, que se divisa um país em que as pessoas trabalhem e usufruam do que produzem. Chega de parasitas. Revolucionar é preciso.