"É 26 de janeiro em Porto Alegre, o segundo dia após o julgamento do TRF-4 que condenou o ex-presidente da República.
Iniciando suas atividades de 2018, um cursinho de Direito reúne duas dezenas de jovens interessados em participar de futuros concursos para a bem remunerada magistratura brasileira. O professor de Direito Penal diz que "nada melhor do que começarmos o ano letivo com descontração".
Então o mestre relata a história de um cidadão que acreditava muito em seu partido político. Mas ele desconfiava que sua mulher estivesse sendo adúltera, sempre que ele saía com a caravana de pré-candidaturas para 2018 ou se envolvia em concentrações partidárias.
Por isso, o cidadão resolve contratar um detetive para que, a partir de 24 de janeiro, seguisse a esposa.
Um dia depois, o cliente liga ao investigador. O diálogo é objetivo.
— E aí, companheiro, como foi?
- Logo depois que o senhor saiu para a concentração de apoio, eu espiei por uma fresta e a vi fazer uma maquiagem caprichada e colocar peças íntimas sexies. Ela também vestiu uma blusa decotada e minissaia.
— E aí, e aí?
— Sem demora, chegou um bonitão em um conversível e ela partiu com ele. Eu me pus a segui-los...
— E aí, e aí?
— Eles partiram em direção à zona dos motéis e fui atrás.
O maridão – já antevendo o pior – questiona:
— E onde o carro entrou?
— No Motel Donzela de Ouro, o mais caro da região.
— E aí, e aí?
— Não sei mais nada, o motel era indevassável e não consegui entrar. Mas imagino que os dois tenham ficado nus e deitados na cama...
O marido já aborrecido, mas ainda não definitivamente inconsolável, então lamenta:
— Esta falta de provas é que me mata!"
Fonte: www.espacovital.com.br