A escolha de Sérgio Moro para o governo desqualificado de Jair Bolsonaro vai ensejar uma contradição que terá de ser resolvida em breve. A mediania e o amadorismo não convivem bem com o cumprimento do interesse público. Há um ditado que diz que nunca se deve contratar quem não se pode despedir. Formalmente, Bolsonaro pode demitir Moro a qualquer momento. Mas, no momento em que tiver de fazer isso, as ilusões com seu governo acabam. Quanto a Moro, sua biografia vai cobrar essa decisão. Por sua vez, os petistas vão continuar na cantilena do golpe e questionando o julgamento. Essa escolha tem tudo para virar uma vitória de Pirro.
Sobre esse tema, é muito oportuno o posicionamento do jurista Modesto Carvalhosa, que reproduzo abaixo.