Jair Bolsonaro, o poltrão despreparado, está anunciando que vai transferir a embaixada brasileira em Israel de Tela Aviv para Jerusalém. Vai fomentar um conflito que não é dos brasileiros, pois, aqui, todos os imigrantes, incluídos israelenses e palestinos, convivem em relatitva harmonia. Atentados, reação de minorias, bombas, conflitos armados, nada disso temos em território nacional, a não ser quando o PCC resolve confrontar os governos lenientes e cúmplices com a criminalidade, como foram os do PT. Agora, tudo indica que podemos ter no Brasil reflexos de uma guerra entre Davi e Golias. Lamentável! Será que também é pra JA IR se acostumando com uma diplomacia inconsequente e leviana?
P.S.: Há uma anedota que mostra como se desenha a diplomacia do governo Bolsonaro. Passeando no Rio de Janeiro, um gaúcho pilchado e até com apetrechos de luta (faca, mango, boleadeiras, garrucha) enxerga quatro fortões batendo impiedosamente num baixinho e franzino. Ele passa e fica em dúvida se deve ou não intervir, afinal, não é daqueles pagos. Mas não anda muito e sente seu sangue ferver. Volta e não deixa por menos. Se mete no entreveiro. Tudo isso está sendo narrado a um amigo, que, ansioso, lhe pergunta pelo fim da história. O gaúcho responde em tom épico:
— Quase matamos o baixinho.
Ficar ao lado de Israel é mais ou menos isso.