Por curiosidade, fui verificar o número de membros de meus grupos, que são pequenos, mas que tenho de memória em termos de quantidade. Tenho um para Língua Portuguesa, outro para debates políticos, um terceiro para assuntos da cultura gaúcha e um quarto para anúncios em geral, o Nosso Recado. Estranhamente, vi que todos estavam com cerca de um terço do total de integrantes. Vi que havia algo estranho nisso, mas poderia ser que fosse apenas uma debandada de membros. Para me certificar de que não era nada apenas com os meus grupos, fui verificar o maior grupo de participo, o Pampa sem Fronteiras, dos amigos Marcos Torres e Neu Casceres Torres, de crescimento vertiginoso e constante, que já estava em torno de 360 mil membros. Foi então que vi a drástica redução de pampeanos para pouco mais de 274 mil (foto), uma queda sem nenhuma lógica. O Facebook tem que se explicar para todos.
Talvez não seja necessário ressaltar que muitas das atividades das pessoas que se envolvem com os grupos, como no caso dos administradores do Pampa sem Fronteiras, dependem exatamente do montante de seguidores, pois o êxito está diretamente relacionado à demanda e à participação das pessoas que interagem na comunidade virtual, como se dá nos eventos ou na aquisição de bens, serviços e produtos. A ação da plataforma é injustificada e o Facebook precisa imediatamente desfazer sua intervenção danosa nos grupos virtuais, pois está realizando ingerência ilícita. Se for apenas uma falha, que seja corrigida imediatamente. Se não for, que seja confrontado em sua prática que viola nosso ordenamento jurídico e o que foi pactuado entre as partes.