"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
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Meu Diário
25/11/2020 20h31
ADEUS, MARADONA

     Os amantes do esporte tiveram uma notícia trágica nesta quarta-feira, a morte do genial jogador argentino Diego Armando Maradona, multivencedor no futebol e um ídolo do povo argentino ao lado de Evita Perón, Juan Manuel Fangio, Carlos Gardel, Jorge Luis Borges, Quino, entre outros. De origem humilde, encontrou no seu ofício de futebolista um meio de ascender socialmente. Tornou-se mundialmente conhecido e sua trajetória inspirou milhões de jovens em todo o mundo no que tange a buscar seus sonhos, apesar de toda as adversidades. Mesmo quando enfrentou problemas de ordem pessoal, nunca deixou de receber o incentivo dos seus compatriotas para superar as adversidades.
     Seus lances geniais ficarão na história e na memória afetiva de todos os que puderam apreciar sua arte, sua grandeza técnica e sua habilidade incontestável. Um desses momentos inesquecíveis ocorreu na Copa do Mundo de 1986, quando a Argentina ganhou da Inglaterra e, em um dos gols, driblou metade do time adversário e marcou um gol antológico. Sempre contou com a admiração dos brasileiros e seu amor à sua terra, seu patriotismo, serviu de inspiração para todos por buscar aquilo que é melhor para sua gente, principalmente para os mais humildes. Como ser humano, mostrou-se passível de erros e de acertos. Agora, como personagem imortal, terá sua obra e seu legado aferidos pelo tempo que a tudo aclara e redimensiona. 

(Texto escrito para o editorial do jornal Correio do Povo de 26.11.2020)

 

Publicado por Landro Oviedo
em 25/11/2020 às 20h31
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