O fato de a bancada cristã (católica e evangélica) chegar a 311 parlamentares na Câmara dos Deputados significa claramente que o país não tem nenhuma chance de ficar mais justo e menos desigual no curto prazo.
Não existe gaúcho brasileiro. Esse conceito foi criado a partir dos anos 30 numa visão historiográfica que atendia a interesses de mercado do RS para vender ao centro do país.
Toda sociedade capitalista precisa da Polícia, mas não propriamente dos policiais.
No mês de dezembro, o meu portal www.landrooviedo.com recebeu mais de 13 mil visitas (13.507). Isso é um marco para mim (o segundo melhor da série histórica) e só tenho a agradecer aos meus valentes leitores e leitoras que tornaram possível chegar a esse montante, o que me serve de incentivo para continuar produzindo meus textos e peleando no confronto das ideias, ainda que, algumas vezes, “só com a bainha da faca”, como dizem os gaúchos.
Agradeço a todos a oportunidade de dizer, como os números o demonstram, que escrevo para milhares de leitores. Muito obrigado e feliz 2020 a cada um de vocês. Estamos juntos (ou numa distância respeitosa).
Eu teria alguns motivos para criticar a Rádio Liberdade, como o fato de deixar de ser FM para ser AM, o que implica menor qualidade de som, bem como o fato de veicular com insistência músicas que considero de baixa qualidade, como “Querência amada” e “E é disso que o velho gosta”. Sempre torci pela rádio, mesmo quando estava com uma gestão que a transformou num reduto dos grupos Tchês, uma verdadeira deturpação da música gaúcha. Meu sentimento de apreço vem desde a época do meu acesso aos seus estúdios, que ficavam em Viamão, veiculando com 0,5 quilowatts. Representa um marco na cultura musical do RS por levar o cancioneiro gaúcho para a FM, até então inacessível.
Mas agora reconheço que a programação, de um modo geral, está muito boa e autêntica. Tenho um bom acervo de música rio-grandense no meu escritório e em casa. Mas, ultimamente, quando sintonizo a rádio, fico satisfeito e acabo nem colocando meus CDs e DVDs. Ainda bem. Reconheço que a rádio continua imprescindível. Tomara que continue assim. Entre acertos e erros, o saldo é favorável para nossa cultura