O deputado federal Onix Lorenzoni está desaparecido há mais de 48 horas. Talvez seja o caso de se comunicar o fato à autoridade policial para que se iniciem as buscas.
O poeta é como um ator. Ele vive o que vive, o que não vive, o que os outros vivem, o que os outros não vivem. Pessoalizar é tirar a beleza da obra de arte. É como confundir o vilão com o ator que vive o papel. Um poema reflete muitos mundos, alguns possíveis, outros inverossímeis.
Nesta segunda-feira, comecei a semana recebendo outra visita ilustre no meu escritório. O gaiteiro e cantor João Camargo está dando à luz da feira do gauchismo o CD “Bem galponeiro”, produzido pelo mestre Beto Caetano, e veio me trazer a novidade ainda quentinha do forno da arte. São várias canções que cantam as coisas do Rio Grande de uma forma lúdica e brejeira passando bem longe do jocoso de mau gosto, que se tornou tão comum. Trata-se exaltar o amor, os costumes, a lida, as paisagens, tudo aquilo que fala direto no coração do gaúcho. São vaneiras e outros ritmos em gravações primorosas, mostrando um cuidado de estúdio que valoriza a atenção dos ouvintes. Excelente trabalho para se ouvir tomando um mate, um café ou um vinho, num brinde à arte e à vida. O João Camargo foi o gaiteiro do CD que fizemos com César Pirelle e era nosso parceiro frequente na Estância de São Pedro, bar e restaurante que marcou época em Porto Alegre reunindo os amantes da música nativa. Boa sorte, João, nesta nova empreitada. Contatos com o João Camargo podem ser feitos pelo fone (51) 99388-0550. Recomendo o CD, está realmente de alto nível e é um excelente presente de fim de ano, seja para ti mesmo(a), seja para um amigo, seja para um parente. Prestigie o artista.
Jair Bolsonaro, presidente eleito, me responde uma coisa que está desafiando meu entendimento. Acho que estou ficando idiota sem perceber. Por que uma pessoa que movimenta mais de R$ 1,2 milhão na sua conta pessoal precisa de te pedir um empréstimo de R$ 40 mil em dez vezes?
Quando surgiam denúncias da corrupção dos petistas e seus puxadinhos, o que eles faziam, diante dos fatos óbvios dos malfeitos? Vinham com aquele discurso de que a Lava Jato só investigava o PT (claro, eram os que estavam no poder cometendo crimes) e deixava de lado o PSDB e o ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG). Procuravam desviar o foco dos seus crimes acusando terceiros, como se um delito justificasse o outro.
Agora, diante das denúncias de que o filho de Bolsonaro movimentou cerca de R$ 1,2 milhão, inclusive envolvendo o nome da futura primeira-dama, o que fazem os membros da tropa de choque do futuro governo? Em vez de se explicar, começaram a relembrar outros ilícitos do PT. Ora, cada um tem que responder pelos seus atos e por suas próprias falcatruas. O deputado federal Onix Lorenzoni, que tem muito para se explicar, veio com essa conversa, que é uma manobra diversionista para tentar colocar a sujeira pra debaixo do tapete novo de um governo com práticas velhas. Não vai colar.