"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
"Somente buscando palavras é que se encontram pensamentos" (Joseph Joubert)
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Meu Diário
23/10/2018 02h02
DEZ MÚSICAS GAÚCHAS IMPERDÍVEIS

     Toda lista pessoal é eminentemente subjetiva e passível de discussão. Esta também não está livre de questionamentos. São dez canções imperdíveis dentro de um cancioneiro vasto e belo. Serve para se conhecer o imenso potencial criador dos nossos compositores e o não menos intenso potencial recriador dos nossos intérpretes. Pode aumentar a qualquer momento.
1 - "Esteio e sonho" (Vinícius Pitágoras Gomes/Luiz Bastos) - Interpretação: Victor Hugo

https://soundcloud.com/victor-hugo-115/victor-hugo-esteio-e-sonho


2 - "Cantiga de rio e remo" (Apparício Silva Rillo/José Bicca) - Interpretação: Os Angueras

https://www.youtube.com/watch?v=eTCnmqJHZEY


3 - "O canto do guri campeiro" (Aureliano de Figueiredo Pinto/Noel Guarany) - Interpretação: Noel Guarany

https://www.youtube.com/watch?v=67q7J_D5eMw


4 - "Chimarrão a dois" (José Hilário Retamozzo/Pedro Ortaça) - Interpretação: Pedro Ortaça

https://www.youtube.com/watch?v=DibDTDFlFz4


5 - "Piragueiros" (Telmo de Lima Freitas) - Interpretação: Telmo de Lima Freitas

https://www.youtube.com/watch?v=hKSMac3ydSA


6 - "Ronda de Tropa" (Anomar Danúbio Vieira/Elton Saldanha) - Interpretação: Elton Saldanha

https://www.letras.mus.br/elton-saldanha/314589/


7 - "Payador, pampa e guitarra" (Jayme Caetano Braun/Noel Guarany) - Interpretação: Noel Guarany

https://www.ouvirmusica.com.br/jayme-caetano-braun/960198/


8 - "Cevando mate" (Telmo de Lima Freitas) - Interpretação: Telmo de Lima Freitas

https://www.cifraclub.com.br/telmo-de-lima-freitas/cevando-mate/


9 - "Entrando no Bororé" (João Sampaio/Elton Saldanha) - Interpretação: Grupo Quero-Quero

https://www.letras.mus.br/grupo-quero-quero/350834/


10 - "Poncho Molhado" (José Hilário Retamozzo/Ewerton Ferreira) - Interpretação: José Cláudio Machado

https://www.letras.mus.br/jose-claudio-machado/876236/

 

Mais clássicos:

11 - "Mala de garupa" (Sérgio Napp/Mário Barbará) - Interpretação: Mário Barbará

https://www.youtube.com/watch?v=BIzUgnq1r0o

 

12 - "Chasque de violão" (Vaine Darde/João Chagas Leite) - Interpretação: João Chagas Leite

https://www.youtube.com/watch?v=LnJzVYoGisE

 

13 - "Mate de esperança" (Albino Manique/Francisco Castilhos) - Interpretação: Délcio Tavares

https://www.letras.mus.br/delcio-tavares/224671/

 

14 - "Debandada" (Luiz Coronel/Marco Aurélio Vasconcellos) - Interpretação: Os posteiros

https://www.youtube.com/watch?v=TOR155nSZKA

 

15 - "Diário de um fronteiriço" (Erlon Péricles) - Interpretação: Grupo Quero-Quero

https://www.ouvirmusica.com.br/grupo-quero-quero/1689850/

 

16 - "Idade de sonhar" (Vaine Darde/João Chagas Leite) - Interpretação: João Chagas Leite

https://www.youtube.com/watch?v=RtKk8X-yoTs

 

17 - "Sentado sobre um arreio" (João Sampaio/Quide Grande/Jorge Guedes) - Interpretação: Jorge Guedes e Juliano Moreno

https://www.letras.mus.br/jorge-guedes-e-familia/sentado-sobre-um-arreio/

 

18 - "Pelos cantos" (Miro Saldanha) - Interpretação: Miro Saldanha

https://www.youtube.com/watch?v=QKPSVkaBcYA

 

19 - "Que saudade" (Valter Pinheiro) - Interpretação: Os Serranos

https://www.youtube.com/watch?v=PPKNHijiUsg

 

20 - "Motivos de campo" (João Fontoura/Gujo Teixeira/Marcello Caminha) - Interpretação: Juliana Spanevello e Marcello Caminha

https://www.youtube.com/watch?v=xc_Xqgj5MsM

 

21 - "Vento Norte" (Dirceu Abrianos/Aírton Pimentel) - Interpretação: Maria Luiza Benitez

https://www.youtube.com/watch?v=iq0KFvgO9pI

 

22 - "Palavra de cantor" (João de Almeida Neto) - Interpretação: João de Almeida Neto

https://www.ouvirmusica.com.br/joao-de-almeida-neto/723805/

 

23 - "A trote" (Nenito Sarturi/João Carvalho Pereira) - Interpretação: Nenito Sarturi

https://www.youtube.com/watch?v=BbEvIDTsH0Y

 

24 - "Fazendo cerca" (Erlon Péricles/Binho Pires) - Interpretação: Rui Biriva

https://www.youtube.com/watch?v=nyO8mY45Pj0

 

25 - "Romance de um peão posteiro" (Adair de Freitas/Ricardo Martins) - Interpretação: Os Mateadores

https://www.ouvirmusica.com.br/os-mateadores/213909/

Publicado por Landro Oviedo
em 23/10/2018 às 02h02
 
20/10/2018 12h08
A DESPEDIDA DO DINARTE VALENTINI

     Nesta segunda-feira, dia 22 de outubro, a noite de Porto Alegre fica mais vazia e o Direito mais pleno. O meu amigo e garçom Dinarte Valentini está se despedindo do seu ofício no Bar do Beto (Venâncio Aires, 876), Porto Alegre-RS) para se dedicar inteiramente à área jurídica. Para marcar esse rito de passagem, vai reunir seus amigos no bar a fim de se congratular com eles mutuamente.
     Eu conheço o Dinarte desde os anos 80. Sua gentileza e amizade com os clientes não é meramente profissional, é intrínseca. Divide com eles angústias existenciais, ouve sobre amores vindos e perdidos, vibra com as conquistas de cada um, incentiva, exorta, somatiza, multiplica-se. Não obstante em muitas noites estar sob o peso dos nós górdios do cotidiano, seu sorriso está sempre disponível para todas as mesas, para todos os que o demandam, naquele simplicidade que é tão dinartiana.
     Conheci o Dinarte quando cursava Letras, ainda nos anos 80, e especialização em História do RS. Depois, nossos cursos de Direito coincidiram. Lembro-me de que ele sempre foi ávido por conhecimento. Na sua humildade, sempre estava disposto a aprender conosco conteúdos das nossas áreas. Na universidade da noite, aprendíamos todos um pouco de tudo. A paixão do Dinarte por literatura surgiu intensa, tendo como um dos nortes o escritor Sérgio Jacaré, nosso parceiro inesquecível (ele declama muito bem e de memória vários autores gaúchos). A opção pelo Direito, que cursou de forma exemplar, veio ao natural, na esteira de uma cultura já sedimentada. Em várias noites, ao final do curso, discutimos seu TCC, bem como depois os conteúdos para a prova da OAB, algumas vezes em sua casa, degustando um vinho de sua adega. 
     Foram muitos os momentos que vivenciamos juntos. Para celebrar a vida, para brindar amores, para falar de projetos futuros, para semear sonhos, para recolher histórias e amenizar mágoas. Lembro-me da emoção do Dinarte uma vez que levei ao Bar do Beto, para ser atendido por ele, o Antônio Augusto Ferreira, o Tocaio, e sua esposa Letícia Ferreira, ele autor de “Veterano”, em parceria com Ewerton Ferreira, vencedora da X Califórnia da Canção de Uruguaiana, e autor de outras obras-primas do cancioneiro gaúcho. A memória atualiza tantas coisas magníficas...
     Mas o Dinarte não seria o mesmo se fosse só o Dinarte, embora já fosse muito. Ele tem uma família que lhe serve de base e de propulsão. Sua esposa Cláudia e suas filhas são sua razão maior de viver. Esse clã familiar foi forjado à base de amor e de cumplicidade, com valores éticos que lhe dão a integridade para enfrentar os desafios do dia a dia. 
     Quem vem do Interior, como nós, tem pressa. Tem pressa de viver, tem pressa de sobreviver. O Dinarte veio de Doutor Ricardo e conseguiu abrir seu espaço na cidade grande, adversa aos que não sabem cortejá-la. No seu trabalho de garçom, foi um maestro, extrapolando o papel que lhe havia sido reservado se ele não tivesse tido a coragem de realizar suas escolhas. Muito mais que seus ganhos laborais, ao final da faina diária, ele colecionava vivências. Agora, elas vão subsidiá-lo em seu exclusivo ofício de operador do direito. Afinal, atrás de cada processo existe um drama humano em muito semelhante aos que ele pôde sentir animicamente nas noites em que fez parte da vida de muita gente, da qual granjeou o afeto e o reconhecimento. Boa sorte, amigo Dinarte, na nova empreitada. Vamos brindar.

 

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Publicado por Landro Oviedo
em 20/10/2018 às 12h08
 
13/10/2018 19h54
PORTO ALEGRE: O DESCASO SOB NOSSOS PÉS

     Não é de hoje que a prefeitura de Porto Alegre, agora comandada pelo prefeito Nelson Marchezan (PSDB-RS), é negligente na manutenção do patrimônio e das vias públicos. Há alguns anos, a cada Feira do Livro, eles escavavam para fixar cabos para as lonas de cobertura e tiravam as pedras portuguesas, de alto valor histórico, que não eram mais repostas, ficando a terra no lugar ou áreas cobertas com cimento.
     Eu me lembro que em vários editoriais do Correio do Povo eu bati sobre isso, pedindo uma solução, que foi encontrada por meio de ganchos prefixados dentro de um conduto de plástico colocado em certa profundidade. Foi uma boa solução. Contudo, até hoje, a degradação não parou, como se pode ver nas fotos acima, na Rua dos Andradas, Praça da Alfândega, local da Feira. O Dmae realiza obras, abre buracos e não há uma finalização responsável, que não agrida o meio ambiente, a mobilidade e a paisagem.  Agora, mais uma vez, o descaso volta a imperar. Será que o prefeito não sente vergonha ou já privatizou esse sentimento? A cultura, mais uma vez, fica abaixo do subsolo nas prioridades
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Publicado por Landro Oviedo
em 13/10/2018 às 19h54
 
12/10/2018 20h08
HORACIO GUARANY, NUNCA SERÁS ESQUECIDO

     Os lutadores, os cantantes, os guerreiros do povo, seus porta-vozes, são de outra essência, de outra dimensão, nas quais as variáveis de tempo e de espaço são mitigadas pela memória coletiva, pelo reconhecimento, pela gratidão. Horacio Guarany, argentino, é dessa estirpe, dos que não se vendem pelas conveniências, dos que não se deixam levar pelas frivolidades da vida, dos que escolhem, com sua arte, bater de frente com os reacionários e direitistas de plantão. Salve, mestre Horacio Guarany, teu canto é eterno contra as injustiças. Teu legado é um libelo contra as tiranias. Esteja sempre entre nós.

 

Clique abaixo para assistir um vídeo sobre ele:

https://www.youtube.com/watch?v=HMo8yNBIEjs

Publicado por Landro Oviedo
em 12/10/2018 às 20h08
 
11/10/2018 17h34
POR QUE VOTO NULO NO SEGUNDO TURNO: NEM BOLSONARO NEM HADDAD

     Nestas eleições, dois projetos se apresentam no segundo turno, ambos enganosos para a população a meu ver e sentir. De um lado, Fernando Haddad (PT) e, de outro, Jair Bolsonaro (PSL).

     Haddad é a continuidade de um governo autoritário, arrogante, que instalou uma organização deliquente no poder. Fez uma lei chamada de antiterrorismo para reprimir os movimentos sociais. Transformou o governo federal num balcão de negócios, posicionou-se a favor dos banqueiros e do capital especulativo e pagou cerca de R$ 500 bilhões por ano de juros da dívida pública, retirando dinheiro de investimentos sociais e mantendo um vergonhoso IDH no país. Fez a alegria das empreiteiras e transformou a corrupção numa aliada para se manter no poder, além de colocar apaniguados para sugar fundos de pensão e  retirar dinheiro do FGTS a fundo perdido. Praticou um estelionato eleitoral mexendo nos direitos dos trabalhadores. Aliou-se ao que há de pior na política brasileira, como Michel Temer, Romeró Jucá e outras figuras carimbadas do atraso. Não tem meu voto.

     Bolsonaro é um político medíocre, deputado sem produção legislativa, machista, preconceituoso e bufão. Foi corrupto na medida em que pôde ser corrupto, com recebimento de auxílio-moradia tendo imóvel em Brasília, funcionária fantasma e ocultação de patrimônio, de R$ 2,6 milhões em bens, perante a Justiça Eleitoral, enriquecimento ilícito dele e de sua família. Além disso, defende a tortura e o governo militar, que foi um regime serviçal dos Estados Unidos, criando uma das maiores dívidas externas do mundo. Vai transformar o meio ambiente de todos num negócio lucrativo para poucos. Seu ministeriável Onix Lorenzoni (Dem-RS) recebeu dinheiro ilícito da JBS. Séculos antes de Bolsonaro, Gregório de Matos Guerra já havia definido sua espécie: "A cada canto um grande conselheiro / Que nos quer governar cabana e vinha / Não sabem governar sua cozinha / E podem governar o mundo inteiro". Bolsonaro é um produto das elites brasileiras, que ele finge combater. Não merece crédito. 

     O PT é mais do mesmo, Bolsonaro é o macaco na loja de louças. Voto nulo. Quando duas estradas levam à masmorra, é melhor arriscar o próprio caminho.

 

 

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Publicado por Landro Oviedo
em 11/10/2018 às 17h34
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