"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
"Somente buscando palavras é que se encontram pensamentos" (Joseph Joubert)
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Meu Diário
30/10/2015 14h34
RESGATE FUNDAMENTAL DA FIGURA DE UM LUTADOR DO POVO NEGRO - LUIZ GAMA

     A luta pelo abolicionismo teve muitas mãos e mentes. Entre os imprescindíveis estão Castro Alves, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Luiz Gama, ora reconhecido "a posteriori". O Brasil continua a ser cruel com o povo negro, mas, certamente, essa desídia seria maior se não fossem esses lutadores. A OAB tomou uma atitude meritória ao lhe dar reconhecimento oficial e público, ação que deve orgulhar a classe dos advogados.

Para ler mais sobre esse assunto, clique abaixo:

http://bit.ly/1jWWDIE

 

 

Publicado por Landro Oviedo
em 30/10/2015 às 14h34
 
30/10/2015 01h54
SEMINÁRIO SOBRE O ESCRITOR LUIZ ANTÔNIO DE ASSIS BRASIL

     Luiz Antônio de Assis Brasil é um grande escritor e sua obra ajuda a preencher os vazios ou névoas da história do RS com uma verossimilhança que só a literatura pode emprestar. Merece um ciclo de debates sobre a sua criação prodigiosa, suscetível, por certo, a todos os questionamentos que se pode fazer a uma pessoa hoje das nossas esquinas. A professora Débora Mutter​ é uma das palestrantes e o mérito da iniciativa é indiscutível.


Publicado por Landro Oviedo
em 30/10/2015 às 01h54
 
27/10/2015 03h04
WALTER GALVANI ESCREVE SOBRE MARIA ALICE BRAGA E MANOELITO DE ORNELLAS

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS
                                                                 ​Por Walter Galvani     

      De vez em quando, um grande nome da humanidade extrapola sua simples condição de nosso irmão nesta aventura planetária e lança uma frase que nasce com o condão de significar tudo o que se quer dizer e atravessa os séculos. Assim foi com Winston Churchil, o grande primeiro ministro britânico, quando lhe pediram o que podia prometer para os Aliados do seu país na luta até então desigual com o monstro do mal, Adolf Hitler, na Segunda Guerra Mundial: “Só lhes posso prometer – disse Churchil – sangue, suor e lágrimas!”.  Que frase, que oportunidade, que momento!

    Claro, uma coisa era aquele medonho conflito entre nações dito civilizadas e outra é a situação a que quero aplicar aquela expressão de tanta força simbólica: quero falar sobre a jovem e já com tanta coisa publicada, Maria Alice da Silva Braga, que já tratou de Machado de Assis, em 2008, “Cem anos sem Machado”, ou de Erico Verissimo, “Provinciano e universal” (2006), Mario Quintana  em “Cotidiano, lirismo e ironia” (2006) e até de “Novos Horizontes para a teoria da literatura e das mídias” (2012). E eu me mantendo mais ou menos ignorante e distante deste talento.

    Sim, é verdade que eu já ouvira falar dela, mas acompanhava à distância, seguindo olimpicamente em meu roteiro de “sangue e suor” e algumas “lágrimas”, mas sem poder privar de perto com o seu talento e sua força imaginativa e emocional.

   Rendi-me. Sábado passado, dia 24 de outubro, uma data mágica da nossa história aliás e lá me fui ao Museu de Comunicação Social “Hipólito José da Costa”, sem saber que aquela moça linda e discreta nos reservava uma subida ao Olimpo, em meio ao gris carregado de nuvens desta estranha primavera chuvosa e cheia de ventos e granizo.
    Busquei ao final a sua dedicatória e assinatura no meu volume de “Vida e obra de um ex-presidente da ARI” o subtítulo de “MANOELITO DE ORNELLAS – Jornalista, professor e escritor emérito”, (que entre nós viveu de 1903 a 1969), que tive o prazer de conhecer nos seus últimos quinze anos que nos brindou com sua vida sobre a terra, com todo o seu companheirismo e fidalguia.
    Aliás, o substantivo, adjetivo, título, definição que para ele criei, era a minha maneira de lembrar o quanto ele foi e tudo o que significou para mim e meus contemporâneos, como o fora para os meus predecessores: um “Príncipe”.
     Ou melhor, como expliquei a uma amiga que fiz na ocasião: “Quer dizer: um 'Príncipe' como gostaríamos que o fossem todos os príncipes da história”.
     Por que ele o foi e por que Maria Alice da Silva Braga identificou-o como tal, embora eu nem me lembre se ela usou o termo, mas era o que estava em minha mente. Esta era a imagem que eu tinha dele, construída desde que o conheci na redação do Correio do Pov” em 1955, quando retornando das minhas jornadas profissionais esportivas, pude vê-lo de perto, conhecê-lo e conviver um pouco com aquele senhor de atitudes cavalheirescas inesquecíveis e sabedoria de imperador.
     Esse era o Manoelito de Ornelas que conheci, cujo sobrenome me lembrava um dos fundadores de Porto Alegre e cujo prenome me recordava alguém que se dividia entre lusos e hispanos, os primeiros colonizadores dessa nossa terra adorável.
    E por isso mesmo compreendi as lágrimas de Maria Alice na apresentação que fez do seu herói, do “nosso herói”, e quanto mais ela chorava, mais eu me apaixonava pelo ilustre antepassado de todos os jornalistas gaúchos que se prezam, o que justificava também o apoio da ARI, Associação Riograndense de Imprensa, que se fazia representar por tantos colegas como o Antonio Goulart e a Thamara de Costa Pereira. E eu mesmo, afinal de contas, por isso fora convidado para estar à mesa, junto com a Débora Mutter e, com “ela”, a mágica Maria Alice.
     Saí daquela cerimônia motivado para ler o livro, coisa que fiz em menos de 24 horas e que logo foi meu candidato à releitura por recear haver perdido alguma coisa especial, na pressa e na corrida do fim de semana.
     E foi então que compreendi que o que eu perdi é irrecuperável: a figura e a pessoa humana de Manoelito de Ornelas.
     Maria Alice colocou-o de pé outra vez. Ele está vivo e com sua memória agora perenizada na doce figura do “príncipe dos pampas” que saiu lá da sua “terra xucra”, lá do seu rincão natal, para atravessar estes últimos cem anos e postar-se diante de nós com altaneiria e meiguice e nos lembrar que ele, sim, conseguiu casar o que de melhor havia na província e lá na distante Europa.
    Ou, como procedeu Maria Alice ao traçar os limites da esfera dos sonhos e encontrar este personagem imortal, dele poder-se dizer o que ele próprio assinara: “Dominamos pelo espírito a paisagem do mundo para melhor sentirmos os dramas humanos, nessa solidariedade que transcende as convenções territoriais. Mas, pelo complexo cultural, estamos presos à tradição do meio em que surgimos, ao grupo racial de cujas marcas características somos portadores, à terra que nos oferece aos olhos as primeiras visões de beleza.”
     Tudo isso e muito mais, no magnífico trabalho de Maria Alice da Silva Braga, em edição da Megalupa, com introdução de Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite e prefácio de Ercy Pereira Thorma, que ajudam a situar o texto, o personagem e a grandeza do “Príncipe” Manoelito de Ornellas a quem se tem a honra de reverenciar

                    Walter Galvani, gaúcho, é jornalista e escritor

Publicado por Landro Oviedo
em 27/10/2015 às 03h04
 
22/10/2015 01h32
LIVRO SOBRE MANOELITO DE ORNELLAS NO MUSEU HIPÓLITO (PORTO ALEGRE)

      Neste sábado, haverá o lançamento do livro “Manoelito de Ornellas: vida e obra de um ex-presidente da ARI”, de autoria da professora Maria Alice da Silva Braga, doutora em Letras. Será no Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, no dia 24 de outubro, sábado, às 15h, em Porto Alegre-RS, com palestra da autora e a participação de convidados especiais. Manoelito de Ornellas (1903-1969) foi escritor, jornalista, historiador, poeta, romancista, conferencista, crítico literário, administrador e ativista cultural. Uma de suas obras mais importantes é “Gaúchos e Beduínos”, que resgata a contribuição moura na formação do gaúcho. Divulgue, compareça, compartilhe. Contatos pelo fone (51) 4100-0040 e e-mail landrooviedo@uol.com.br.


Publicado por Landro Oviedo
em 22/10/2015 às 01h32
 
18/10/2015 21h45
ZERO HORA FAZ ENTREVISTA CHAPA-BRANCA COM ALCEU COLLARES (PDT)

    O ex-governador Alceu Collares (PDT) foi o entrevistado do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, neste domingo, dia 18.10.2015. Alceu Collares realizou um dos piores governos de todos os tempos no Rio Grande do Sul, atacando os direitos dos trabalhadores e privilegiando o setor privado. Depois de cumprir seu mandato, passou a receber a espúria pensão de ex-governador, mais de R$ 30 mil de benefício dos cofres estaduais sem qualquer justificativa. Essa lei não foi recepcionada pela Constituição de 1988, tornando a pensão ilegal e imoral. Sobre isso, Zero Hora silenciou, como costuma ser do seu feitio. Nada como trocar a disponibilidade do entrevistado por gentilezas.


Publicado por Landro Oviedo
em 18/10/2015 às 21h45
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