Vem aí o lançamento de “Manoelito de Ornellas: vida e obra de um ex-presidente da ARI”, de autoria da professora Maria Alice da Silva Braga, doutora em Letras. Será no Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, no dia 24 de outubro, sábado, às 15h, em Porto Alegre-RS. Haverá uma palestra da autora e a participação de convidados para este evento. Manoelito de Ornellas (1903-1969) foi escritor, jornalista, historiador, poeta, romancista, conferencista, crítico literário, administrador e ativista cultural. Uma de suas obras mais importantes é “Gaúchos e Beduínos”, que resgata a contribuição moura na formação do gaúcho. Divulgue, compareça, compartilhe.
"O galpão é uma tenda que se fixou" (Manoelito de Ornellas). A ilustração é do genial Jean-Baptiste Debret, um dos tantos flagrantes por ele recolhidos em sua viagem ao Rio Grande do Sul.
120 ANOS DO CORREIO DO POVO. Na passagem dos 120 anos do Correio do Povo, jornal mais que centenário, depois de nele ter sido revisor, professor e consultor de português e, há uma década, ocupar a função de editorialista, quero agradecer a toda a equipe e colaboradores do jornal O Nacional, de Passo Fundo, o veículo que abriu as portas para que eu ingressasse no jornalismo pela primeira vez, ainda na década de 80. Meus agradecimentos incluem o jornalista e colega advogado Celestino Meneghini; a ex-colega do curso de Redator, jornalista Zulmara Colussi; a Clarice Castro, amiga de toda uma vida; o jornalista Múcio de Castro; e, em memória, o saudoso professor Edy Isaías, que, no Colégio Estadual Cecy Leite Costa, no curso técnico de Redator, me ajudou a ver um novo caminho, junto com a professora Lúcia Saccomori Palma, igualmente de saudosa memória. Na foto, uma capa de época, da qual tive a ventura de editar, graças a uma liberalidade do editor-chefe, Celestino Meneghini.
Nesta foto, estou dividindo a mesa de uma atividade cultural sobre a obra de Manoelito de Ornellas com dois então futuros patronos da Feira do Livro de Porto Alegre, Dilan Camargo (E), 2015, e Walter Galvani, 2003. Honrando-nos com a presença, a professora Lília Pinto de Ornellas, recentemente falecida, filha do escritor, o qual também foi patrono da Feira do Livro da capital dos gaúchos na década de 60.
Nesta sexta-feira, 2.10.15, um dos destaques da capa do Correio do Povo é o escritor Dilan Camargo, que foi escolhido como patrono da Feira do Livro de 2015. É merecido, é meritório, é justo e outros muitos adjetivos mais nesse sentido. Dilan Camargo é um grande escritor, poeta, ativista cultural, professor de direito constitucional, apresentador de TV, entre outras atividades. E por que digo que chegamos lá? Porque um itaquiense ocupa um lugar de destaque na capa do Correio do Povo durante as comemorações de 120 anos do jornal. Isso é motivo de orgulho para todos nós que nascemos nesta benquista cidade de Itaqui, às margens do rio Uruguai, cheia de história e de afeto, vertente dos nossos sonhos, das nossas bandeiras e das nossas saudades. E também chegamos lá porque o Dilan nos representa, é um homem das letras e da cultura. Além de tudo, é um conterrâneo que nunca esquece suas raízes. Quem ama de onde veio sabe para aonde vai. Segue em frente, Dilan Camargo, estamos contigo.