Esta antologia poética, organizada pela escritora Vera Ione Molina, reúne grandes nomes da literatura do Rio Grande do Sul ligados a uma das suas regiões mais representativas, a Fronteira-Oeste, que faz divisa com a Argentina e com o Uruguai, propiciando um caldeamento singular de culturas. A par desses grandes poetas e poetisas, tive a honra então de incluir três poemas nessa obra, os quais reproduzo a seguir. Obrigado pela leitura de todos.

Leia nesta edição - Número 13 - Janeiro-fevereiro/2013: // * O consumidor, esse trouxa preferido das empresas // * Parques e monumentos só serão preservados caso sejam cercados e fechados à noite // * Caderno de notas (\"Dá com uma mão...\", \"...Tira com a outra\", \"Idosos\", \"Prêmio preto\") // * Arrecadação segura / Números mostram: Lei Seca é só arrecadatória // * Cem anos de \"Lendas do Sul\" / O Anguera // Anúncio: // Curso Básico de Português ( www.cursodeportugues.zip.net ) // Contato: landrooviedo@uol.com.br, (51) 4100-0040 (TIM)

Leia nesta edição - Número 12 - Dezembro/2012: * Governo de Dilma vira o governo do "vai fazer" // * Megalupa completa um ano de um jornalismo dinâmico, independente, crítico e atuante // * Caderno de notas ("Medicina", "Piso dos professores", "Salvador", "MP x Polícia") // * Mobilidade urbana / Cavaleiros do Rio Grande querem cavalovia // * Ritmo e vozes de fronteira / A guarânia e suas origens // Anúncio: Curso Básico de Português (www.cursodeportugues.zip.net) // Contato: landrooviedo@uol.com.br, (51) 4100-0040 (TIM)

Um jornal crítico, contra o caos que os governantes instalaram neste país, com gestões autoritárias, corruptas, nada republicanas. Estamos entre o fogo e o braseiro, pois o que entra é sempre pior do que o anterior. Mas é preciso lutar contra essas espertezas diárias da corrupção, das negociatas entre amigos, das indicações políticas, dos altos cargos sem concurso, da ganância da indústria das multas, das safadezas com o dinheiro público. Não dá mais para conviver com tanto descaso. O país está usando o cheque especial para fazer compras no mercado financeiro. Há uma bomba-relógio prestes a explodir. É preciso construir alternativas e temos, para isso, que usar o nosso senso crítico e atuação consciente. Cada um faz a sua parte e, juntos, fazemos o que nos cabe fazer. E sem esquecer a cultura, claro, que ocupa lugar de destaque nas páginas do Megalupa. Leia edições anteriores também em www.megalupa.zip.net.

Todos sonhamos, em algum momento, ter um jornal, uma revista, escrever um livro, expressar-se. Em 1994, fiz um número de uma revista chamada Verbo. Graças à tecnologia atual, posso, ainda que com uma perda de qualidade, passá-la para PDF e mostrá-la pra vocês. Com os parcos recursos financeiros e tecnológicos daqueles tempos, nem sei como a fiz. Me deu tanto trabalho que só saiu um número. Mas valeu o registro. Foi feita na primeira versão do Page Maker, um programa que marcou época em feitura de livros e jornais. Vocês poderão ver que, pelas matérias, há uma unidade na diversidade. Na pauta, Marquês de Sade, Leon Trótski, André Breton, Artigas, Cesar Vallejo, Érico Verissimo, Alcides Maya, Jose Marti, Alejo Carpentier, entre outros, e poetas contemporâneos locais, como Marcos Verçosa de Aquino e Carlos Soares. Também publica o meu colega do Correio do Povo Paulo Mendes, então despontando para as letras. A capa é de um artista visual chamado Massao e é do ano da morte do Erico, em 1975. Dessa revista, fiz apenas 500 exemplares, portanto é uma raridade editorial. É um prazer poder compartilhar este trabalho com vocês. A Internet permite que pessoas que tenham os mesmos interesses se encontrem para trocar impressões e ideias. Imaginem que tirei cópias e fiz um PDF e agora vocês podem multiplicá-la à vontade. Bom proveito. Nota: Continuo gostando tanto de jornal que trabalho em um. Já como editor, faço o Megalupa, disponibilizado na rede.

Livro reunindo poetas gaúchos, lançado em 2001 pela Assembleia Legislativa do Estado. Minha participação está na p. 143, figurando com muita honra, por deferência do organizador, numa obra que trouxe ao grande público importantes escritores da nossa terra.

Este livro é uma releitura do clássico memorialístico "Terra Xucra" (1967). Nessa obra, Manoelito de Ornellas relembra sua infância difícil em Itaqui, a derrocada econômica de sua família, o entranhamento em regiões inóspitas, os costumes campeiros e, por vezes, bárbaros das gentes do interior. A obra orginal é de uma poesia intensa, escrita com maestria. A releitura é uma homenagem ao mestre Manoelito, num agradecimento póstumo por tudo o que ele fez pela cultura gaúcha, brasileira e ibérica. O grande escritor mostra como a infância é uma fase da vida que decide nossos rumos antes mesmo de nós termos consciência dos nossos fardos futuros.