"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
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UMA DATA EM PROL DA IGUALDADE

 

     Neste oito de março, Dia Internacional da Mulher, é possível ver que avançamos em algumas coisas, mas que ainda temos muito que percorrer no rumo de uma melhor situação para as brasileiras, o que não é muito diferente do que ocorre no restante do mundo. Nesta data, é preciso fazer uma reflexão sobre as formas de tornar a sociedade mais inclusiva para o cotidiano das mulheres. 
     Mães, avós, companheiras, esposas, filhas, entre outros papéis que ocupam no cotidiano, são o esteio das famílias, quando não chefes delas para prover o necessário para seus membros. Elas são verdadeiras guerreiras no cotidiano e merecem que toda a coletividade se engaje para mitigar discriminações de que são vítimas diariamente, como no caso da violência doméstica. Apesar de todas as adversidades, as mulheres do país vão superando desafios ao longo do tempo. Primeiro foi o direito ao voto, que só veio em 1932, depois foram ocupando lugares de destaque em áreas relevantes, como no magistério, no Judiciário, nas engenharias, nas artes e em todos os espaços que consideram ser de seu direito ocupar com sua indiscutível capacidade e reconhecidos méritos.
     Como bem se ressaltou, ainda restam lutas a serem vencidas, como na inserção nos espaços da vida pública, onde as mulheres estão sub-representadas. Embora sejam a maioria em termos demográficos, ainda são minoria nas instituições que exercem o poder, notadamente no Poder Executivo e no parlamento. Uma vez que elas têm suas pautas prioritárias, como a construção de creches, por exemplo, é muito importante que possam, em eleições futuras, melhorar sua representatividade para influenciar nas decisões que lhes sejam de interesse direto.
     Nesta data especial, é muito importante reconhecer a relevância das mulheres na vida de cada um de nós. As suas causas devem também ser as causas do conjunto da população. Menos machismo e mais respeito a elas é o que lhes devemos hoje e sempre, todos os dias do ano.

 

(Editorial do jornal Correio do Povo em 8.3.2023, p. 2)

 

Landro Oviedo
Enviado por Landro Oviedo em 08/03/2023
Alterado em 08/03/2023
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