Nesta edição de novembro, novamente, muitas matérias interessantes para sua saúde e bem-estar. O jornal Nossa Saúde tem foco na sua qualidade de vida. Dedicado à saúde, atinge um mercado que não para de crescer, com uma grande demanda por parte da população. Em suas páginas, dicas, atualização, recursos, entrevistas, contribuição de profissionais renomados. Leia e divulgue sem moderação. Em destaque, a 60ª Feira do Livro de Porto Alegre.
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Leia nesta edição:
- "Parabéns ao PT" por reabilitar uma direita anacrônica
- O capitalismo que só alguns têm
- Caderno de Notas ("Detran-RS", “Desarmamento", “Água", “Arte e superação")
César Ricardo Osório (1959-2004) / A rebeldia não morre, fica entranhada
- Vida cotidiana / Coisas fora de circuito
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É interessante! Quanto o povo vota o que os petistas e assemelhados querem, ele serve. Quando o povo, decepcionado por eles mesmos, não aceita o script, ele não serve. O problema nunca são eles, mas os outros, que deveriam aceitar ser tutelados. Estranha síndrome de transferência. Acho que os psicólogos e os psiquiatras deveriam fazer um mutirão nas redes sociais. Outro mercado que está se abrindo, particularmente no Rio Grande do Sul, é o de mudanças compartilhadas.
Em tempo: agora Olívio Dutra poderá continuar a desfrutar de uma imerecida aposentadoria, polpuda pensão de ex-governador, benesse ilegal e imoral, paga com recursos públicos.
Quem me conhece, sabe que não costumo ficar em cima do muro, sem assumir minhas convicções. Já é sabido e consabido que votar costuma ser legitimar um sistema falido em que vamos confirmar que queremos continuar a ser explorados pelos mesmos de sempre. Contudo, dentro de uma contra-hegemonia de Gramsci, podemos dizer em alto e bom: "Não! Parem as máquinas roedoras de carne e de vontades". O meu NÃO vem rotundo e está marcado como na imagem, chancelando a Frente de Esquerda. Boa eleição a todos. A todos não. Aos conscientes que não vão se deixar enganar como sói acontecer e sabem que sem luta a vida não vai mudar.
Se olharmos o panorama das eleições e dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas no Rio Grande do Sul, vamos ver que há uma clara tentativa de amealhar torcedores em vez de eleitores. Os candidatos são verdadeiras cartas viciadas e as brigas entre eles são para “inglês ver”, só de brincadeira, porque, no fundo, eles têm o mesmo DNA, ou seja, a compulsão por explorar o povo. Vejamos estes aqui, por exemplo:
Ana Amélia Lemos – cria da ditadura militar, foi assessora fantasma de um senador biônico e faz parte do estafe da RBS, partido honorário das elites gaúchas.
Tarso Genro – Sem palavra. Em 2002, deixou a prefeitura para concorrer ao governo do Estado. Como ministro da Educação, assinou a lei do piso nacional dos professores e agora se nega a cumprir.
Olívio Dutra – Recebe uma imoral e ilegal pensão de ex-governador (hoje em torno de R$ 27 mil) por quatro anos de mandato, pelo qual já foi regiamente pago. Moralidade só no discurso.
Lasier Martins – Mais um aríete da RBS, como foram Yeda Crusius, Antônio Britto e tantos outros. Sem programa, sem história, sem coluna vertebral.
É por isso que o meu voto é da Frente de Esquerda. Mas não se esqueçam de que eleições não mudam a vida de ninguém. Elas são aquelas como aquelas máquinas de cassino, programadas para depenar os clientes em prol da banca.