"Como dois e dois são quatro/Sei que a vida vale a pena/Embora o pão seja caro/E a liberdade pequena" (Ferreira Gullar)
Landro Oviedo
"Somente buscando palavras é que se encontram pensamentos" (Joseph Joubert)
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Meu Diário
17/08/2015 23h16
ERRO EM QUESTÃO DOS PORQUÊS

    O portal Uol colocou dez questões sobre uso dos porquês, mas que acabaram virando nove, porque a primeira delas teve um erro, o que mereceu críticas dos internautas mais atentos, a indiferença de outros pelo conteúdo e o “acerto” de alguns, depois retificado.
    A questão retirada do ar perguntava se era certa ou errada esta frase, de Cartola: “Só você violão compreende por que perdi toda a alegria”. “Violão”, embora seja vocativo, foi grafado sem vírgula mesmo. O gabarito a dava como errada, mas estava certa.
    Bem, aqui temos uma oração principal, “Só você violão compreende [o motivo, a razão]”, e uma oração subordinada adjetiva restritiva, sem vírgulas, “por que (pelo qual, pela qual) perdi toda a alegria”. Sempre que o porquê tiver a função de pronome relativo, ele retoma um termo anterior e é equivalente a “pelo qual” e variações. Nesse caso, o porquê deve ser escrito separadamente. Reescrevendo a frase, poderíamos tê-la assim: “Só você, violão, compreende a razão pela qual perdi toda a alegria”. Como foi possível escrever “pela qual”, devemos e podemos escrever “por que”, que lhe é equivalente. Obrigado pela atenção.

Para ver e resolver as questões que restaram, clique abaixo:

http://educacao.uol.com.br/quiz/2015/08/17/voce-sabe-quando-usar-por-que-porque-por-que-ou-porque-faca-o-teste.htm

Publicado por Landro Oviedo
em 17/08/2015 às 23h16
 
28/07/2015 19h33
DILMA EDITADA

    É, eu acho que o editor de fotografia da Folha de São Paulo está de mal com a presidente Dilma Rousseff. Uma imagem pode valer mais que mil maquiagens.


Publicado por Landro Oviedo
em 28/07/2015 às 19h33
 
25/07/2015 19h01
LÍLIA PINTO DE ORNELLAS, UMA PERDA IMENSURÁVEL

    Na última sexta-feira, dia 17 de julho, faleceu a professora aposentada da Ufrgs e escritora Lília Pinto de Ornellas, filha de Lucy Pinto de Ornellas e do escritor itaquiense Manoelito de Ornellas. Fui comunicado de sua passagem para outra dimensão pela amiga e professora Maria Alice Braga, especialista na obra do escritor.
    Procurei a querida Lília quando estava cursando uma pós-graduação em História do Rio Grande do Sul e queria fazer um trabalho sobre a obra de Manoelito de Ornellas. Até então, pouco sabia sobre ele, a não ser algumas referências que me foram passadas pelo poeta João Sampaio, meu conterrâneo de Itaqui. Lília e Dona Lucy me receberam em sua casa e me entregaram algumas reproduções de jornais providenciadas por elas mesmas, um precioso material para minha atividade acadêmica. 
     Passaram-se alguns anos e eu novamente a procurei por ocasião do centenário de nascimento de Manoelito de Ornellas (1903-2013). Ela novamente me ajudou com informações e subsídios para levar adiante a atividade. O topo das comemorações foi uma mesa-redonda sobre Manoelito no Salão Mourisco, da Biblioteca Pública do Estado do RS. Ela mesma fez uma intervenção, ao lado dos escritores Dilan Camargo e Walter Galgani. Houve completa lotação do local e há fotografias registrando o evento.
    Posteriormente, tornei a procurá-la quando escrevi “Manoelito de Ornellas em sua Terra Xucra”. Na foto que ilustra este texto, Lília lê a obra em sua casa, sem dúvida, um grande momento para mim como autor do livro. Lembro-me de que na época ela me franqueou para publicação novas fotos inéditas do seu pai, a exemplo do que já fizera por ocasião do centenário. Que confiança alentadora!
     Já em 2013, eu e a professora Maria Alice a procuramos por ocasião das atividades de 110 anos de nascimento de Manoelito de Ornellas. Ela prontamente ajudou em tudo e ainda nos deu a honra de comparecer em uma das palestras no Memorial do Judiciário.
     Estamos agora, órfão de seu carinho e de sua presença. Reflexiva, culta, carregava consigo a memória de sua família e de seu pai, um dos maiores escritores e pesquisadores da nossa história. Hospitaleira, sempre nos recebeu bem em sua casa, com deferência e afeto. Que pena, Lília, que te foste tão cedo, porque sempre havia a possibilidade de te encontrar para um aporte da tua sabedoria de vida. Obrigado pelo carinho, pelas palavras de incentivo, por teres cumprido tua existência de forma tão leal e dadivosa. Até sempre, Lília, minha lembrança sempre falará de ti.

Publicado por Landro Oviedo
em 25/07/2015 às 19h01
 
17/07/2015 19h47
DESACORDO NA PILHAGEM

    É, os tubarões estão se desentendendo no butim dos cofres públicos. Sabe aquele “acordo de cavalheiros” que é, na verdade, um acordo de malfeitores? Está fazendo água e aí vem um salve-se quem puder. Eu acho até bom quando eles brigam entre si, porque daí espoliam menos o povo. O que alguns entendem como crise institucional eu chamo de trégua na exploração que recai sobre os trabalhadores. Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Lula, José Sarney, todos se merecem. Tomara que continuem batendo cabeça. São gente da mesma laia, do mesmo estrato moral rebaixado.

 

Publicado por Landro Oviedo
em 17/07/2015 às 19h47
 
15/07/2015 18h57
RS: SEM DINHEIRO SÓ PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS

   O governo de José Ivo Sartori (PMDB-RS) fez aprovar na Assembleia Legislativa um orçamento que exclui reajustes reais para os servidores públicos, aí incluídos professores, segurança pública, saúde, entre outros segmentos. Não tem dinheiro para eles, mas existe, isso sim, dinheiro de sobra para pagar pensões imorais e ilegais de mais de R$ 30 mil mensais para ex-governadores. Os cofres públicos estão reféns de uma camarilha que garante para si os melhores soldos e entregam migalhas para quem realmente trabalha. Olívio Dutra (PT), Tarso Genro (PT), Antônio Britto (PMDB), Germano Rigotto (PMDB), Pedro Simon (PMDB), Yeda Crusius (PSDB), Jair Soares (ex-PDS) e Alceu Collares (PDT) estão nessa lista de privilegiados que são verdadeiros chupins do suor e do trabalho dos gaúchos.

P.S.: PENSÃO DE EX-GOVERNADORES. Em sua coluna desta quarta-feira, 12.8.2015, em Zero Hora, jornal de Porto Alegre-RS, Rosane de Oliveira diz que a extinção da pensão de ex-governador “foi considerada inconstitucional, porque mexe em direitos adquiridos”. Ela não diz quem “considera” assim, deve ser por ela mesma, já que não apresenta a fonte. Gostaria que essa senhora me mostrasse uma linha, apenas uma linha, da Constituição de 1988 ou de lei posterior ou recepcionada que sustente sua tese. Jornalistas também são divididos em classes. Alguns são de estamentos superiores e defendem interesses escusos e privilegiados. É uma lastima que precisem atentar contra os fatos ou distorcer a realidade para dourar suas motivações inconfessáveis.

 

Publicado por Landro Oviedo
em 15/07/2015 às 18h57
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